Itambé do Mato Dentro & Morro do Pilar

Itambé do Mato Dentro

Existem 2 versões para a história do nascimento da cidade. A primeira conta que, no final do século 17, o Bandeirante Romão Granacho teria fundado um povoado em um terreno banhado pelos rios Tanque e Preto do Itambé, onde se dedicava à exploração de ouro. O local viria a se chamar Nossa Senhora de Oliveira do Itambé, em homenagem à santa para a qual havia sido erguido uma capela. No entanto, historiadores atribuem a outros exploradores a descoberta da região, que teria acontecido por volta da primeira década do século 18. A palavra "itambé" significa pedra afiada e refere-se aos picos da serra do espinhaço presentes na paisagem do município. Parte do Parque Nacional da Serra do Cipó está em seus limites. Montanhas, vales e cursos d'água formam um conjunto de cachoeiras que são as maiores atrações do município.

Morro do Pilar

A 52 km do distrito da Serra do Cipó, com acesso pela MG-424, MG-010 e MG-232. O principal arraial cresceu em torno da capela dedicada a Nossa Senhora do Pilar, erguida em 1710 no alto de um morro, onde o Bandeirante Gaspar Soares explorava ouro desde 1701. O arraial no entanto foi transferido em 1740 para um local mais baixo, onde hoje se encontra a cidade de Morro do Pilar. Gaspar Soares morreu em 1745, e desde então o lugar ficou conhecido como Morro Gaspar Soares. No começo do século 19, por iniciativa do desembargador Manoel da Câmara Bittencourt e Sá, ali foi instalada a primeira fundição de ferro do Brasil a utilizar Alto Forno. Ainda hoje ainda podem ser vistas algumas poucas ruínas das antigas instalações. As minas do hogó ( a 1 Km) foram exploradas por Gaspar Soares, que lá achou ouro e forneceu minério de ferro para a fundição. A igreja do Canja de 1710, mantém algumas características da época.