quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Petrópolis - RJ







Ainda em 1822, o Imperador D. Pedro I encantou-se com o clima e a natureza da Serra da Estrela. Oito anos mais tarde adquiriu as terras da Fazenda Córrego Seco, com a intenção de construir ali uma residência de verão para a família imperial. Seu sonho só se concretizaria treza anos mais tarde, no reinado de seu filho. As obras foram coordenadas pelo engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler, que contratou imigrantes alemães para construir o palácio e os novos trechos da estrada. Os alemães então povoaram as terras da Fazenda Córrego Seco.






A vocação turística se consolidou a partir de 1854, com a inauguração do Hotel Suíço.Apesar do desenvolvimento local de núcleos urbanos, os tombamento garante a preservação do patrimônio cultural e das áreas verdes. O centro histórico traz à tona a sofisticação da realeza, no período imperial, e a pujança do republicano. Petrópolis é com certeza uma cidade que proporciona cultura, história, gastronomia e muitas aventuras na natureza.

MUSEU IMPERIAL

O Palácio de verão de D. Pedro II, hoje MUSEU IMPERIAL, foi a residência predileta do Imperador, onde passou os melhores momentos de sua vida. Suaconstrução, iniciada em , 1845, por determinação do monarca, e às expensas de sua dotação pessoal, deu origem à cidade de Petrópolis. O projeto original, do major e engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler, superintendente da Fazenda Imperial, foi seguido, após sua morte, pelos arquitetos Joaquim Cândido Guillobel e José Maria Jacinto Rebelo.
O piso do vestíbulo, em mármore de Carrara e mármore preto da Bélgica, foi colocado em 1854, destacando-se ainda os assoalhos e esquadrias em madeiras de lei, como o jacarandá, o cedro, o pau-cetim, o pau-rosa e o vinhático, procedentes das diversas províncias do Império. Os estuques das salas de jantar, de música, da sala de visitas da Imperatriz, da sala de Estado e do quarto de dormir de Suas Majestades contribuem para dargraça e beleza aos ambientes do Palácio, um dos mais importantes monumentos arquitetônicos do Brasil. Os jardins foram planejados por Jean Baptiste Binot, com a orientação do próprio Imperador, e nele se encontram ainda espécimens raros da flora brasileira e estrangeira.

Teresópolis - RJ




A Teresa em questão era a esposa de D. Pedro II. Encantada com a beleza do lugar e aliviada pelo clima de montanha, visitava sempre a região. Em sua homenagem, o povoado que levava o nome de Freguesia de Santônio de Paquequer, tornou-se Teresópolis em 1891. Assim como a imperatriz, inúmeros visitante vêm à cidade em busca de seu sossego e sua natureza. É justamente nesta cidade que se encontra uma das entradas para o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, cercado de linda paisagens.






Parque Nacional da Serra dos Órgãos


Criado em 30 de novembro de 1939, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos possui área de 11 mil hectares e abrange os municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim e, a exemplo das demais áreas de preservação existentes, tem como finalidade institucional preservar os patrimônios natural e cultural do país para fins científicos, educativos, estéticos e recreativos.
















Um parque com beleza incontestável e atrações que vão desde trilhas mais simples(a da Primavera e a Mozart Catão) até as mais complexas e exigentes como a Travessia Petrópolis-Teresópolis com 42km.


Nova Friburgo - RJ

Em uma das localidades mais agradáveis da região serrana do estado do Rio, foi fundada a primeira colônia suíça do Brasil, a partir de um decreto de D. João VI, em 1818. Como grande parte dos colonos vinha do cantão de Fribourg, o batismo era certo. Hoje a cidade é uma mais importantes e movimentadas da região, mantendo o encanto e a sofisticação. Nova Firburgo está encravada na Serra do Mar, o que determina o seu clima, a paisagem e o relevo montanhoso do lugar, onde se destacam serras ( como de Macaé de cima e a vizinha Serra dos Órgãos), morros(como o Morro da Cruz), picos (como o Caledônia) e pedras (como do Cão Sentado, símbolo da cidade). Nesse imenso parque de diversões ecológicas há aventuras para todos os gostos. Roteiros eco-rurais como a Ponte Branca, São Pedro da Serra & Lumiar, Tere-Fri, Alto dos Catetes e Três Picos, sinalizados nos moldes europeus, mesclam turismo e compras de produtos agrícolas. Há na cidade várias opções de passeio para famílias e e esportistas de várias modalidades.

TERE-FRI

No coração da região serrana do estado do Rio de Janeiro, a rodovia RJ-130 liga as cidades de Terexópolis e Nova Friburgo, em 68 km de lugares de natureza exuberante.
O circuito TERE-FRI é, durante o dia, o cenário ideal para passeios e caminhadas em meio a belas paissagens, cercadas de muito verde e riachos de águas cristalinas. Os adeptos de escaladas encontram algumas vias mais altas do país, como a Mulher de Pedra e o conjunto dos Três Picos, ambos ultrapassando os 2.300m de altitude. À noite, a melhor pedida é saborear uma taça de vinho ou um chocolate quente à beira de uma lareira.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Noroeste Fluminense

Rios e vales dominam a paisagem desta porção do território fluminense, onde os ares são mais interioranos. Antigas terras de produção agrícola, os casarios de estilo colonial com as plantações e pastagens compõem o cenário bucólico desta região. Atrativos naturais supreendem os turistas em cachoeiras, piscinas naturais e mirantes. O adeptos de esporte radicais também podem curtir vôo livre ou que o espírito do vijante pedir...

Vale do Ciclo do Café - RJ

Conservatória

Cidade de tradição agropecuária, Cornservatória fez principalmente de seu turismo cultural, sua marca peculiar. Famosa por suas serestas, é comum nas portas das casas locais uma placa com o nome e a autoria da melodia preferida de seu morador. Conservatória ou "Pedacinho do Céu" como é chamada, é distrito de Valença e oferece boa relação de atrativos ecoturísticos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Região dos Lagos - RJ

Cabo Frio

Considerada a capital do roteiro turístico da Região dos Lagos, a história de Cabo Frio tem seu começo nos tempos da colonização do país, mais precisamente em 1503, quando Américo Vespúcio ergueu no local a primeira benfeitoria portuguesa. O território, dominado pelos índios Tamoios em disputa com os Goytacazes, foi dominado pelos europeus que, para consolidar a ocupação militar, ergueram um forte no povoado - na época conhecido como Santa Helena - o forte São Mateus. A vida dos pescadores e colonos locais sustentava-se na pesca, agricultura e extração de sal, até a a década de 50, quando a cidade entrou para o circuito turístico, consolidando a Região dos Lagos como opção a turistas do mundo todo.

Armação dos Búzios

Durante o período colonial, a posição e o tamanho da costa brasileira sempre foram pontos de vulnerabilidade, permitindo a invasão de franceses, ingleses e holandeses nos dominios de Portugal. Assim ocorreu com à região que hoje corresponde à Armação dos Búzios, onde inicialmente houve a exploração de Pau-brasil e depois, já no século XVIII a pesca de baleias, na areia da Praia dos Ossos. Funcionado como porto secreto para a chegada de navios negreiros, a aldeia de pescadores saiu do isolamento do restante do estado na década de 6, com a visita da atriz Brigitte Bardot. A partir daí, o balneário passou a ser um dos mais disputados a cada temporada no litoral fluminense. Daquele núcleo escondido atrás da Serra das Emerências, onde só nativos conheciam e desfrutavam das belezas paradisíacas de suas enseadas, Búzios não deixou nem vestígios, com a agitação e badalação de suas praias. Só restou o nome - dado em função ao tipo de concha muito encontrado no local.

Arraial do Cabo

Privilegiada pela paisagem de enseadas e matas densas, a região que corresponde à Arrail do Cabo era o alvo preferido dos navios piratas - prova disso é o número de naufrágios observados em sua costa. Primeiros Habitantes do local, os índios Tamoios viviam essencialmente da pesca nas águas cristalinas das praias locais. Hoje o mesmo cenário é roteiro de mergulhadores do mundo inteiro e a pesca predatória foi banida desde que, na cidade, foi criada a primeira Reserva Extrativista Marinha do Brasil, criando um cinturão de proteção às ricas fauna e flora marinha locais.



Angra dos Reis & Ilha Grande - RJ

Angra dos Reis

É magnifíca a exuberância natural de Angra dos Reis. Suas calmas refletem o verde da Mata Atlântica. Cada uma de suas baías, enseadas, ilhas e ilhotas traz surpresas de diferentes naturezas. Um barco é certamente mais que necessário para se conhecer o melhor da região. eMas além da beleza, há muitas histórias para contar. Descoberta em 1502 suas terras abrigavam os bravios índios Guaianás. Apesar dos conflitos com os nativos, a ocupação se deu em 1556 e o lugar ganhou o nome de Vila Velha. Em 1593 foi elevada à condição de Paróquia, sob à invocação dos Santos Reis Magos. Além das lavouras de cana-de-açúcar, o porto de Angra determinou seu desenvolvimento. De lá partiram em direção ao velho continente o ouro e pedras preciosas que vinham de Minas Gerais, durante o Ciclo do Ouro. Mais tarde teria grande importância para o ciclo cafeeiro. Sua decadência foi marcada pela construção da Estrada de Ferro Pedro II, que ligava Rio a São Paulo, passando pelo Vale do Paraíba, sem ramal de ligação com o porto. Durante o regime militar, Angra voltou a conhecer o Progresso, com a instalação da usina nuclear Angra 1 (1972-1980), o terminal petrolífero da baía de Ilha Grande e a rodovia federal Rio-Santos.

Ilha Grande

Seus primeiros habitantes foram os índios Tamóios. Depois deles vieram os portugueses, que cultivaram cana-de-açúcar. Sua beleza e encanto despertou até a atenção de D.Pedro II, que adquiriu em 1884, as fazendas do holandês (atual Abraão) onde seria contruído o Lazareto (centro de triagem e quarentena para os enfermos que chegavam no Brasil) e Dois Rios onde posteriormente foi construído o Instituto Penal Cândido Mendes, implodido em 1994. Seu território abriga a Área de Preservação Ambiental dos Tamóios, a Reserva Biológica da Praia do Sul; o Parque Estadual Marinho do Aventureiro e o Parque Estadual da Ilha Grande. Existem projetos para que no futuro próximo, as três reservas tornem-se uma só. A ilha que oficialmente pertence ao munícipio de Angra dos Reis, é toda recortada por trilhas, sendo mais de 15 percursos diferentes que levam a belas enseadas, prais paradisíacas e a dois povoados.

Visconde de Mauá - RJ

Formado a partir da colonização do século XIX, foi estabelecido como núcleo de povoamento só com a chegadas dos imigrantes europeus, principalmente os alemães, a partir da década de 1910. Nas duas décadas seguintes, Visconde de Mauá teve importante participação na pecuária da região, sendo que a vocação turística só viria a aparecer a partir de 1940, com a criação do Parque Nacional de Itatiaia. O surgimentos de chalés, pousadas e pensões para turistas a partir da década de 70 e 80 mudou o perfil da região e desses núcleos de Resende, Itatiaia, caracterizando-os como pólo ecoturístico.

Itatiaia & Penedo - RJ

Itatiaia

Onde a mantiqueira volta suas encostas para o estado do Rio de Janeiro fica a região de Itatiaia, assim chamada pelos tupis-guaralanis o que significa "pedra cheia de pontas". O cenário e ao ambiente serrano contrastam com da orla marítima e por isso, são um chamariz aos turistas. Na sua porção com menores altitudes, a paisagem é de Mata Atlântica com árvores de grande porte e nascentes de água. São as perobas, cedros, paineiras e jequitibás revelando pequenas cachoeiras e compondo o hábitat de pacas, macacos, lobos-guarás e quase 400 espécies de aves. A partir de 2.000m acima do mar, surgem as plantas retorcidas de campos de altitude e as piscinas naturais dos picos, tal como o pico culminante - o Pico das Agulhas Negras com 2.787m. Programa para todos os gostos e preparos físicos: a parte alta do Parque tem as Prateleiras e as Agulhas Negras, para os adeptos de escaladas e caminhadas; já na parte baixa, ficam os hóteis e as trilhas leves, além de rios e cachoeiras.


Penedo

Na região onde fica o bairro de Penedo, no município de Itatiaia, existia no fim do século passado, a Fazenda Penedo que era uma importante produtora de café. O fim da escravatura e as sucessivas crises econômicas por que passou, condenaram a propriedade ao uso impróprio das terras, com ocorrência de queimadas e devastações. A chegada dos grupos de imigrantes finlandeses, na década de 1920, mudaria essa situação. Atraídos pelo clima bom e e as terras altas com porções de várzea para plantação, esses estrangeiros acabaram por imprimir seu estilo em Penedo, dando origem a essa colônia finlandesa. O grande destaque na região fica com o Rio das Pedras, que nasce no Pico das Agulhas Negras a localidade. Ele é cercado por vegetação esparsa, com mangueiras e eucaliptos. A paisagem de vale e a presença de rochas em todo o seu leito contribuem para a formação para a formação de piscinas naturais, corredeiras e lagos, aproveitadas em muitos casos para construção de saunas filandesas - uma característica especial da região.

Paraty - RJ

O isolamento foi o principal responsável pela conservação da arquitetura, da cultura, da culinária, da arte e das festas de Paraty. Início do Caminho do Ouro, a cidade também serviu para escoamento de café.No entanto, o declínio da economia cafeeira e a construção da Estrada de Ferro Pedro II, que ligava o Rio a São Paulo, passando pelo Vale do Paraíba, determinaram a sua decadência. Hoje é possível passear pelas ruas de calçamento irregular (chamado pé-de-moleque), inclinadas em direção ao mar ( para evitar enchentes) e ladeadas pelo casario conservado e representativo das arquiteturas dos séculos XVIII e XIX. Os carros são proibidos no bairro histórico declarado em 24 de março de 1966, Monumento Histórico Nacional. Do cais saem passeios de escuna e mergulho. Adentrando pelo continente, está o Parque Nacional da Serra da Bocaina, com toda a exuberância da mata atlântica.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Rio de Janeiro - RJ

Desde o batismo já ouve confusão, a Baía de Guanabara, desembarque de colonizadores que ali aportaram, foi confundida com a foz de um grande rio, logo no primeiro dia do ano de 1502. E pronto virou Rio de Janeiro, capital do Brasil até 1960. O segundo maior centro urbano do país confunde seus visitantes mostrando-lhes deslumbrantes belezas naturais, como a orla repleta de lindas praias de areias claras e ,a ao mesmo tempo, a caótica ocupação urbana. Se de um lado, há a maior floresta urbana do mundo, o Parque Nacional da Tijuca, do outro está a Rocinha, uma das maiores favelas do mundo. O trânsito e a violencia no entanto, não são capazes de tirar o título de cidade maravilhosa. A poucos minutos do centro, é possível encontrar trilhas ecológicas e opções para a prática de todo tipo de esporte.