segunda-feira, 20 de abril de 2009

Mariana


Em 1696, bandeirantes chegam a um ribeirão do qual dão o nome de Ribeirão do Carmo, homenageando a padroeira do dia, Nossa Senhora do Carmo. O ouro encontrado levaram os exploradores a montarem ali um acampamento. No entanto, a falta de recursos e a fome fizeram com que, depois de dois anos, abandonassem o local. Em 1703 o arraial de Ribeirão do Carmo é erguido definitivamente no mesmo lugar. Após a Guerra dos Emboabas, em 1709, o povoado é declarado a primeira capital São Paulo e Minas de Ouro, condição mantida até a mudança da administração para Vila Rica, em 1720. Dois anos depois, por determinação do Rei de Portugal, D. João V, Ribeirão do Carmo torna-se a primeira vila da capitania. Além da experiência política, Mariana experimentou um grande desenvolvimento econômico promovido pelas descobertas de ouro, o que fez com que recebesse um conjunto de importantes construções religiosas e civis, muitas preservadas até hoje.



Igreja de São Pedro dos Clérigos : é bem perceptível a influência italiana nessa igreja da segunda metade do século XVIII. O traçado poligonal e ovalado marcam bem esta característica. Não se sabe quem foi o autor e executor do projeto. Suas obras permaneceram paralisadas por mais de um século. O exterior é imponente e se encaixa perfeitamente no conjunto paisagístico ao seu redor. O interior é bem simples e teve seu acervo de artes sacras transferido para o Museu Arquidiocesano. Merece destaque o altar-mor em cedro e um dos maiores santos-do-pau-oco de Minas. Da torre se tem uma bela vista de Mariana. A subida é permitida.




Distrito a 22 quilômetros do centro de Mariana. A cachoeira de mesmo nome é ponto de encontro de gente jovem. Além de bucólico, o lugar também é muito conhecido por seu artesanato em pedra-sabão, sisal, talhas e tapeçaria.














Passagem de Mariana


O distrito, está 5km de Mariana, pela rodovia dos Inconfidentes. O povoado de passagem foi fundado em 1719 por mineradores da vila do Ribeirão do Carmo. Com as grandes descobertas de ouro no local, no século 18, o morro de Santo Antônio foi o principal sítio aurífero de Passagem. No início dos anos de 1700 é fundada a igreja de Nossa Senhora da Glória.






A mina da passagem é a atração mais famosa, e foi criada em 1821 e desativada em 1984. Neste período foram retiradas 35 toneladas de minério. É a maior mina de ouro aberta à visitação. A mina tem 315 metros de extensão, podendo ser conhecida por visitantes. O passeio em um carro sobre trilhos chega a 120m de profundidade.


Há um lago interno formado provavelmente por águas de chuva onde é possível nadar e mergulhar com cilindro desde que tenha experiência para mergulhos em cavernas.

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