sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Chapada Diamantina

Na Chapada nascem cerca de 90% dos rios da Bahia, como o rio de Contas, Paraguaçu e o Jacuípe. São milhares de quilômetros de águas cristalinas que brotam nos cumes, escorrem pelas serras em cachoeiras ( como a da Fumaça, com seus 340 m de queda), deságuam em planaltos e planícies, formando poços, piscinas naturais e escavando cavernas e grutas. É nesta região que estão os 3 pontos mais altos de todo o estado: o Pico das Almas, com 1958m, o do Itobira com 1970m, e do Barbado com 2080m, que também é o ponto culminante da região nordeste. O parque nacional da Chapada Diamantina é a grande atração da região, com 152 mil há de área, que abrigam vales, montanhas, cachoeiras, cavernas e poços. A cidade de Lençóis e a principal referência para quem pretende conhecer e explorar a chapada.

Costa dos coqueiros

Situado no extremo norte do litoral baiano, até a divisa com Sergipe, o roteiro estende-se de Lauro de Freitas, primeira cidade litorânea depois de Salvador, até o município de Jandaíra, onde fica a praia de Mangue Seco. Praticamente todo o trecho é cortado pela BA-099, conhecida como estrada do coco, ao sul, e linha verde ao norte. A história da região começou em 1549, com a chegada do homem das armas Garcia D’Ávila, vindo com o primeiro governador geral do Brasil, Tomé de Souza. Em meados de 1550, fez erguer, em uma colina chamada pelos índios de Tatuapara, uma torre (que não existe mais) no local que é conhecido hoje como Praia do Forte. A partir deste marco a dinastia Garcia D’Ávila fez expandir seu domínios por 800.000km2, estendo-se da Bahia até a divisa do Maranhão com Piauí. Foi o maior latifúndio do mundo.

Caminhos do Oeste

A região oeste do estado da Bahia, que começa nas águas do Velho Chico e é delimitada pelos estados vizinhos Minas Gerais, Goiás e Tocantis, é composta por chapadas, caatinga, rios, corredeiras, cachoeiras e grutas. São três destinos interessantes. Na margem direita do Rio São Francisco, Bom Jesus da Lapa tem grutas e passeio de barco pelo rio. Em Barreiras há a Área de Proteção Ambiental do rio de Janeiro, que abriga as cachoeiras do Redondo e do Acaba Vidas, e onde pode-se fazer um rafting no rio das Fêmeas e rapel em cavernas. A bacia do rio Corrente oferece opções de roteiros ecoturísticos e prática de esportes como trekking e cavernismo nos municípios que a compõem: Santa Maria da Vitória, São Félix do Coribe, Correntina e Santana.

Lagos do São Francisco (BA)

O roteiro compreende a região conhecida como Submédio São Francisco, que abrange áreas da Bahia e Pernambuco, desde de Remanso, na Bahia, na represa de Sobradinho até Paulo Afonso, também na Bahia. São áreas onde as represas das hidrelétricas de Sobradinho e Paulo Afonso formam imensos lagos. A principal atração é o próprio Rio São Francisco, que apresenta várias opções de lazer: passeios de barcos, praias, lagos, ilhas fluviais, pescarias, esportes náuticos e as usinas hidrelétricas com suas imensas barragens e eclusas. Alguns esportes radicais também podem ser praticados nas cidades do roteiro como bungee jump na ponte D.Pedro II, em Paulo Afonso, um salto de 85m, sobre o Rio São Francisco.

Sertão (BA)

Localizado ao norte de Salvador, na divisa com estados de Sergipe e Pernambuco, o roteiro é marcado pela vegetação de caatinga, e principalmente por ter sido palco de eventos importantes da história do Brasil. Foi nessa região que Antônio Conselheiro e seus seguidores fundaram o Arraial de Canudos, hoje submerso, que resistiu heroicamente às investidas das volantes da polícia. Também foi nela que cangaceiros de Lampião tiveram seus embates com as forças policiais. As cidades que compõem o roteiro tem características diversas. Euclides da Cunha, que foi abrigo e quartel das forças que lutaram na Guerra de Canudos; o município de Canudos, onde estão as ruínas da cidade submersa de Antônio Conselheiro; Monte Santo, local de peregrinação, Cipó e Caldas do Jorro, estâncias hidrominerais, e a Reserva Ecológica do Raso da Catarina.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Costa do Dendê (BA)


Situado ao sul de Salvador, o roteiro compreende a região de Valença, passa pela ilha de Tinharé, pela Baía de Camamu e chega à Península de Maraú, estendo-se até a foz do rio de Contas, na divisa com Itacaré. Os acidentes geográficos que compõem a Costa do Dendê, como rios, ilhas, baías e penínsulas, refletem a exuberância de suas matas, manguezais, restingas, cachoeiras e praias. O roteiro pode ser divido em duas grandes regiões: Ilha de Tinharé que inclui Cairu (Garapuá, Morro de São Paulo e Boipeba), Valença e Baía de Camamu, abrangendo a Península de Maraú. As dificuldades de acesso ajudam ambas a serem bem preservadas, fazendo da Costa do Dendê um dos roteiros mais interessantes e bonitos do nordeste.



Morro de São Paulo

O território compõem de 3 grandes ilhas: Tinharé, Velha Boipeba e Cairu, a duas primeiras banhadas a leste pelo Oceano Atlântico, e a última pelo Canal Tinharé, que separa as duas, fazendo um percurso aproximado de 6 milhas. A vila é procurada por suas praias e piscinas naturais de águas claras. Para mergulhar o local é excelente, principalmente nos recifes de coral em Guarapuá. Já os praticantes de trekking podem percorrer a região, passando pelas ruínas da fortaleza e e subir ao morro do farol, para se ter uma vista panorâmica de todas as praias e recantos da ilha. Desde 1630, Morro de São Paulo cotava com uma fortaleza, e em sua fase áurea com efetivo de 183 homens, que zelavam por 51 peças de artilharia e uma muralha de 1.000 metros de extensão. Esse conjunto é de relevante interesse arquitetônico, com remanescentes de construções históricas, como a casa da guarda, casa dos oficiais, armazéns, paiol, capela e o farol, construído entre 1850 e 1855, que serve ainda de baliza para entrada no canal de Taperoá. Compõem o sítio histórico: as ruínas da antiga casa do capitão, a fundação da primitiva capela de Nossa Senhora da Luz, entre outras.


























Boipeba

Separada pela ilha de Tinharé pelo rio do inferno, Boipeba possui mais de 20 km de praias preservadas e pouco freqüentadas. O nome Boipeba é de origem tupi “mboi-peba”, “cobra chata” possivelmente uma referência à tartaruga marinha ou uma espécie de cobra, que quando irritada, achata o corpo. Localizada ao sul da Ilha de Tinharé é habitada pelos povoados de Velha Boipeba, Moreré e São Sebastião. Boipeba oferece aos visitantes passeios pela Mata Atlântica, além é claro de rios e belíssimas praias.

Valença

Cortada pelo rio Uma, Valença é uma cidade colonial da segunda metade do século 18. Ainda conserva seu patrimônio arquitetônico e cultural, com as calçadas de pedras irregulares, as igrejas do século 18 e 19, os sobrados coloniais, e as ruínas da primeira fábrica de tecido do país. Também foi em Valença que surgiu a primeira rede hidráulica da Bahia e foi instalado o primeiro gerador movido pela força da água, a Usina Candengo, de 1908. o patrimônio natural da cidade inclui 15km de praias, cachoeiras e áreas de mangue. Centro artesanal de construção naval localizada nas margens do rio Uma, é de Valença que saem escunas e barcos para Morro de São Paulo e Boipeba.
Camamu

A criação da Vila em 1565, com as de Cairu e Boipeba, deve-se ao segundo donatário da capitania de Ilhéus, Lucas Giraldes. A cidade possui um rico patrimônio artístico e urbanístico, além de uma das maiores igrejas de interior do estado, a matriz de Nossa Senhora da Assunção, do século 18. Camamu segue a tradição luso-brasileira de cidades alta e baixa, com ruas tortuosas e estreitas, observadas em Porto, Lisboa, Salvador e Maraú. Baía de Camamu é a terceira maior baía do país, ficando atrás da Baída de todo os santos, também na Bahia e a Baía de Guanabara no Rio de Janeiro. Nela encontram-se as ilhas de Âmbar, Sapo, Flores, Ilha Grande e Ilha Pequena, e as cachoeiras do Acarai, de Santa Isabel e do salto Pinaré.

Maraú

A importância da cidade de Maraú em tempos passados, aparece nos prédios de arquitetura com características portuguesas do século 18. no mirante da cidade alta, consegue-se uma excelente vista do estuário de Maraú e da cidade baixa, podendo-se observar a área das embarcações no atracadouro. Recentemente a Península de Maraú começou a ser descoberta pelos turistas, o que contribuiu para abertura de pousadas e restaurantes. As suas praias estão entre as mais belas do Brasil, principalmente a de Taipus de Fora.

Costa do Cacau (BA)

A capitania de Ilhéus, doada ao fidalgo português.Jorge de Figueiredo Côrrea em 1534, abrange a atual Costa do Cacau. Palco de luta entre colonizadores e índios, nos seus primeiros anos, e entre grandes latifundiários, no século 19, a região foi imortalizada pelos romances de Jorge Amado. Nas fazendas de cacau e em Ilhéus, desenrolaram as tramas de Cacau (1933), Terras do Sem Fim (1941) e São Jorge dos Ilhéus (1944). Ilhéus mais tarde também testemunhou o drama de Gabriela, Cravo e Canela (1958). Hoje são as praias, ilhas, parques, lagos e rios que atraem os turistas e movimentam a economia de Ilhéus, Itacaré, Canavieiras, Una, Santa Luzia e Uruçuca. As unidades de conservação preservam mangues, restinga e principalmente, a parcela mais significativa da mata atlântica brasileira do nordeste do país.

Ilhéus

A história de São Jorge de Ilhéus começa em 1534, quando o rei Dom João III resolveu dividir o Brasil em 15 capitanias hereditárias. São Jorge dos Ilhéus, mais tarde apenas Ilhéus, foi sede da capitania de mesmo nome e palco de lutas entre portugueses, índios, franceses e holandeses. Mas só conheceu a prosperidade no século 19, com o cultivo do cacau. O Museu Regional do Cacau, fundado em 1982 para preservar e divulgar a memória da comunidade, tem em seus acervo, documentos, fotografias, objetos e obras de artistas plásticos. O museu permite uma visão do ciclo do cacau e de parte da vida de seus habitantes. A Praça do Cacau tem quase 100 tipos de cacaueiros de todo o mundo, representando a cultura do cacau no Brasil, na África e na Ásia. Além da cultura Cacaueira, a cidade apresenta várias atrações naturais como praias, fazendas e parques.


Itacaré

A cidade é pequena e tranqüila, apesar de ter aumentado muito o fluxo de turistas desde a pavi
mentação da BA-001 até Ilhéus. Sua posição geográfica propicia a formação de ondas grandes (as maiores da Bahia) e excelentes para a prática de surfe. A maioria das praias está na APA Itacaré - Serra Grande. As praias ao norte, do lado esquerdo do rio de Contas, são alcançadas apenas de barco. Mas Itacaré apresenta outras atrações além de praias: rafting no rio de Contas, cachoeiras, trekking por entre manguezais e Mata Atlântica.


Canavieiras

A origem do nome Canavieiras é controversa: decorreria do nome da família Vieira que plantava cana-de-açúcar na região do Poxim, assim cana-dos-vieiras teria derivado para Canavieiras. Os primeiros habitantes vieram de Ilhéus na primeira década do século 18. Eles ergueram uma capela dedicada a São Boaventura. Anos mais tarde, os habitante da Freguesia de São Boaventura do Poxim vieram a saber de uma ilha à margem do rio Pardo e para lá se mudaram, deixando o núcleo inicial do povoamento. O novo lugar apresentava condições mais favoráveis, pois as terras se prestavam ao plantio de cana-de-açúcar. Um rápido desenvolvimento ocorreu na propriedade dos Vieiras, seus primeiros colonizadores. Canavieiras passou a ter o foro da cidade em 1881. a geografia de Canavieiras inclui 7 ilhas marítimas, diversas fluviais, 17 km de praias, coquerais, mata-atlântica e áreas de manguezal que abrigam diversas espécies de aves. Na ilha de Italaia, e em certos trechos da praia da Costa, há areias monazíticas. Com um dos maiores pesqueiros naturais de robalo do Brasil, a cidade atrai pescadores de diversos locais.

Costa do Descobrimento (BA)


A região preserva boa parte da paisagem avistada pela esquadra de Cabral. São praias, enseadas, baías, falésias, rios e riachos, contornados por coqueirais, manguezais e Mata Atlântica. O principal pólo é a cidade de Porto Seguro, onde oficialmente, o Brasil foi descoberto, que dispõe de boa estrutura hoteleira e aeroporto internacional. Muitos passeios estão relacionados à natureza, assim como a práticas de esportes náuticos, caminhadas, cavalgadas, surfe e mergulhos. Recifes de Fora, Coroa Alta e Trancoso são as principais opções de passeio de escuna. São várias as opções de roteiros ecológicos: O Parque Nacional do Monte Pascoal, o Parque Nacional Pau-Brasil, Caraíva, Trancoso, Arraial D’Ajuda, as áreas de Proteção Ambiental de Santo Antônio e da Coroa Vermelha, a foz do rio João de Tiba e do rio Jequitinhonha.

Porto Seguro

Cidade monumento nacional instituída por decreto federal desde 1973. o sítio histórico da Cidade Alta foi um dos principais núcleos habitacionais do Brasil e desempenhou papel importante nos primeiros anos de colonização. A cidade oferece história, cultura, arte e belezas naturais. São 90 km de praias protegidas por recifes de corais, além de enseadas, rios e riachos, coqueirais e Mata Atlântica. A vida noturna é animadíssima. Na Passarela do Álcool, são armadas dezenas de barracas onde são preparados variados coquetéis de frutas.

Arraial d’Ajuda

A descoberta de uma fonte milagrosa, com propriedades de cura, durante a construção da primeira ermida, pelos jesuítas, em 1549, fez surgir a devoção por Nossa Senhora d’Ajuda. Era então, posto avançado para observação da costa e base para catequizar os índios. Daí nasceu a povoação do Arraial d’Ajuda. O vilarejo sobreviveu aos ataques dos índios devido à sua localização. Do alto de uma falésia Arraial d’Ajuda oferece vista panorâmica da costa. Suas ruas e becos são estreitas e sem calçamento, as pousadas são rústicas, mas aconchegantes e há bons e variados restaurantes. A noite é agitada no calçadão da “Broadway”, que reúne vários bares. No verão acontecem os luaus. Seu litoral está entre os mais bonitos da costa brasileira, com falésias e piscinas naturais formadas pelos recifes de coral.

Trancoso

Fundada pelos jesuítas no século 17, Trancoso é um vilarejo mais sossegado que as vizinhas Porto Seguro e Arraial d’Ajuda. A área central, conhecida como Quadrado, concentra a maioria dos bares, pousadas e restaurantes. Além de uma agitada vida noturna, Trancoso tem praias muito bonitas e com trechos praticamente desertos, onde se pratica nudismo.

Caraíva

Antigo vilarejo indígena de Cramimoã, Caraíva fica na foz do rio que lhe empresta o nome. Até pouco tempo a energia era solar ou através de geradores. A dificuldade de acesso à vila de Caraíva, antiga aldeia de índios Pataxós, é a que mantém preservada sua paisagem. As ruas são de areia e as pousadas oferecem algum conforto aos turistas. Um passeio pelo rio Caraíva é uma boa opção para conhecer a região. Subindo o rio por aproximadamente 6 km até a ponte do boi, na entrada da reserva Pataxó de Barra Velha, avista-se, ao longo da margem esquerda, as matas preservadas do Parque Nacional de Monte Pascoal. Pode-se chegar às praias de barco, a pé ou a cavalo. Praticamente desertas, as praias do norte são delimitadas por falésias, como a de Jacumã – enseada com recifes. Na praia do espelho, a transparência da água reflete a paisagem como um espelho, podendo observar esta característica do alto das falésias principalmente em dias claros. Ao sul, fica a praia de Barra Velha, uma das mais belas da região. Localizada na área do Parque Nacional Monte Pascoal, possui 8 km de extensão. É praticamente deserta, e delimitada pelo rio Corumbau ao sul. No alto está situada a aldeia Pataxó de Barra Velha.

Costa das Baleias (BA)



Situado no extremo sul da Bahia, na divisa com o Espírito Santo, o roteiro se divide de Mucuri até Pontal do Corumbau, no município de Prado, incluindo também as cidades de Alcobaça, Caravelas e Nova Viçosa. O nome do roteiro deve-se ao fato de o local ser berçário das baleias-jubarte, que frequetam os Arquipélago de Abrolhos, principal atrativo da região. A Costa das Baleias possuem grandes extensões de praias propícias para trekking e práticas de esportes náuticos, mas o o mergulho a principal atividade já que Abrolhos é um dos melhores e mais bonitos locais para prática desse esporte no país. Além do Parque Nacional Marinho de Abrolhos, há o Parcel das Paredes e recifes por toda a costa. As cidades que compõem o roteiro têm atrativos históricos, passeios pelos rios e mangues e o Parque Nacional do Descobrimento.


Caravelas

Principal ponto de apoio para quem visita o Arquipélago de Abrolhos, Caravelas foi construída em uma restinga estabilizadora no mangue, no encontro dos rios Caravelas, dos Macacos e Caribê. As primeiras notícias sobre o povoamento Santo Antônio dos Rios das Caravelas foram registradas em cartas jesuíticas datadas de 1581. mas antes em 1503, uma nau portuguesa da expedição exploradora de Gonçalo Coelho, comanda por Américo Vespúcio, aportou na foz do rio que mais tarde seria batizado de Rio das Caravelas.

Parque Nacional Marinho de Abrolhos


Criado por Decreto Federal, em 6 de abril de 1983.


Prado

Situado na fronteira da Costa do Descobrimento com a Costa das Baleias, Prado tem em sua história o primeiro contato entre os índios Pataxós e a esquadra de Pedro Álvares Cabral, na foz do rio Cahy. O Parque Nacional do Descobrimento fica próximo ao loca. Do alto da falésia, fica a Capela de Santo Antônio, toda de pedras retiradas do mar. Acredita-se que foi neste local que o capitão Nicolau Coelho, da armada de Pedro Álvares Cabral, pisou pela primeira vez, em 1500, em terras do Brasil.


Alcobaça

Os homens do Capitão Francisco Martins Ferreira, concessionário da Sesmaria recebida em 1697, foram os primeiros moradores da área. Por volta de 1752, lusitanos naturais de Alcobaça (Portugal) vieram de Caravelas e ocuparam uma área entre a margem esquerda do Rio Itanhém e o oceano atlântico, iniciando a ocupação do que viria ser mais tarde Alcobaça da Bahia. Hoje a cidade é uma das portas de entrada do Parque Nacional Marinho de Abrolhos e possuindo também diversas praias.



Salvador & Região

O roteiro compreende a região metropolitana de Salvador, a Baía de Todos os Santos e o Recôncavo Baiano. A descoberta oficial da baía é creditada ao florentino Américo Vespúcio em 1o de novembro de 1501. era costume naquela época nomear os lugares em que se aportava conforme o santo daquele dia no calendário, daí o nome de Baía de Todos os Santos ter sido dado ao local, que possui contorno aproximado 200km, recortado por enseadas, angras, lagamares e uma pequena baía, a de Aratu. A abertura entre a Ponta do Padrão e a Ponta do Garcez tem cerca de 33 km. Sua extensão em linha reta é de 50 km, da abertura até a cidade de São Francisco do Conde; e de 35 km, direção oeste-leste, de Paripe até a foz do rio Paraguaçu. Na baia encontra-se 56 ilhas. No Recôncavo, que identifica a região em torno da Baía de Todos os Santos, o fumo ocupou as terras do conjunto Cachoeira – São Félix – Maragogipe, cidades que preservam conjunto arquitetônico de sua fase áurea.



Salvador

Fundada em 29 de março de 1549, a cidade foi construída com a estrutura de um forte, nas terras situadas entre os pontos onde hoje se encontram o Pelourinho e Praça Castro Alves. Ao redor do núcleo inicialmente construído, foram sendo implantadas ruas estreitas e um casario simples. Como a cidade exercia funções múltiplas; cidade-fortaleza, e centro político-administrativo-comercial; criaram-se dois planos distintos, a cidade alta, ao redor da fortificação, e a cidade baixa, a partir do cais. Aos poucos, a arquitetura foi se sofisticando, com o surgimento de solares e casarões, fortes e igrejas, algumas riquíssimas, a partir da segunda metade do século 17. Até 1763, Salvador foi a capital da Coroa Portuguesa, destacando-se como principal porto da América do Sul até o século 18. Formado por um povo mestiço, que expressa alegria, criatividade, musicalidade, rico em folclore e manifestações culturais. Salvador é berço de grandes nomes em diversas manifestações artísticas. Além de um patrimônio histórico bem preservado, a cidade oferece praias, parques, rios e diversas atividades ecoturísticas.



quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Petrópolis - RJ







Ainda em 1822, o Imperador D. Pedro I encantou-se com o clima e a natureza da Serra da Estrela. Oito anos mais tarde adquiriu as terras da Fazenda Córrego Seco, com a intenção de construir ali uma residência de verão para a família imperial. Seu sonho só se concretizaria treza anos mais tarde, no reinado de seu filho. As obras foram coordenadas pelo engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler, que contratou imigrantes alemães para construir o palácio e os novos trechos da estrada. Os alemães então povoaram as terras da Fazenda Córrego Seco.






A vocação turística se consolidou a partir de 1854, com a inauguração do Hotel Suíço.Apesar do desenvolvimento local de núcleos urbanos, os tombamento garante a preservação do patrimônio cultural e das áreas verdes. O centro histórico traz à tona a sofisticação da realeza, no período imperial, e a pujança do republicano. Petrópolis é com certeza uma cidade que proporciona cultura, história, gastronomia e muitas aventuras na natureza.

MUSEU IMPERIAL

O Palácio de verão de D. Pedro II, hoje MUSEU IMPERIAL, foi a residência predileta do Imperador, onde passou os melhores momentos de sua vida. Suaconstrução, iniciada em , 1845, por determinação do monarca, e às expensas de sua dotação pessoal, deu origem à cidade de Petrópolis. O projeto original, do major e engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler, superintendente da Fazenda Imperial, foi seguido, após sua morte, pelos arquitetos Joaquim Cândido Guillobel e José Maria Jacinto Rebelo.
O piso do vestíbulo, em mármore de Carrara e mármore preto da Bélgica, foi colocado em 1854, destacando-se ainda os assoalhos e esquadrias em madeiras de lei, como o jacarandá, o cedro, o pau-cetim, o pau-rosa e o vinhático, procedentes das diversas províncias do Império. Os estuques das salas de jantar, de música, da sala de visitas da Imperatriz, da sala de Estado e do quarto de dormir de Suas Majestades contribuem para dargraça e beleza aos ambientes do Palácio, um dos mais importantes monumentos arquitetônicos do Brasil. Os jardins foram planejados por Jean Baptiste Binot, com a orientação do próprio Imperador, e nele se encontram ainda espécimens raros da flora brasileira e estrangeira.

Teresópolis - RJ




A Teresa em questão era a esposa de D. Pedro II. Encantada com a beleza do lugar e aliviada pelo clima de montanha, visitava sempre a região. Em sua homenagem, o povoado que levava o nome de Freguesia de Santônio de Paquequer, tornou-se Teresópolis em 1891. Assim como a imperatriz, inúmeros visitante vêm à cidade em busca de seu sossego e sua natureza. É justamente nesta cidade que se encontra uma das entradas para o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, cercado de linda paisagens.






Parque Nacional da Serra dos Órgãos


Criado em 30 de novembro de 1939, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos possui área de 11 mil hectares e abrange os municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim e, a exemplo das demais áreas de preservação existentes, tem como finalidade institucional preservar os patrimônios natural e cultural do país para fins científicos, educativos, estéticos e recreativos.
















Um parque com beleza incontestável e atrações que vão desde trilhas mais simples(a da Primavera e a Mozart Catão) até as mais complexas e exigentes como a Travessia Petrópolis-Teresópolis com 42km.


Nova Friburgo - RJ

Em uma das localidades mais agradáveis da região serrana do estado do Rio, foi fundada a primeira colônia suíça do Brasil, a partir de um decreto de D. João VI, em 1818. Como grande parte dos colonos vinha do cantão de Fribourg, o batismo era certo. Hoje a cidade é uma mais importantes e movimentadas da região, mantendo o encanto e a sofisticação. Nova Firburgo está encravada na Serra do Mar, o que determina o seu clima, a paisagem e o relevo montanhoso do lugar, onde se destacam serras ( como de Macaé de cima e a vizinha Serra dos Órgãos), morros(como o Morro da Cruz), picos (como o Caledônia) e pedras (como do Cão Sentado, símbolo da cidade). Nesse imenso parque de diversões ecológicas há aventuras para todos os gostos. Roteiros eco-rurais como a Ponte Branca, São Pedro da Serra & Lumiar, Tere-Fri, Alto dos Catetes e Três Picos, sinalizados nos moldes europeus, mesclam turismo e compras de produtos agrícolas. Há na cidade várias opções de passeio para famílias e e esportistas de várias modalidades.

TERE-FRI

No coração da região serrana do estado do Rio de Janeiro, a rodovia RJ-130 liga as cidades de Terexópolis e Nova Friburgo, em 68 km de lugares de natureza exuberante.
O circuito TERE-FRI é, durante o dia, o cenário ideal para passeios e caminhadas em meio a belas paissagens, cercadas de muito verde e riachos de águas cristalinas. Os adeptos de escaladas encontram algumas vias mais altas do país, como a Mulher de Pedra e o conjunto dos Três Picos, ambos ultrapassando os 2.300m de altitude. À noite, a melhor pedida é saborear uma taça de vinho ou um chocolate quente à beira de uma lareira.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Noroeste Fluminense

Rios e vales dominam a paisagem desta porção do território fluminense, onde os ares são mais interioranos. Antigas terras de produção agrícola, os casarios de estilo colonial com as plantações e pastagens compõem o cenário bucólico desta região. Atrativos naturais supreendem os turistas em cachoeiras, piscinas naturais e mirantes. O adeptos de esporte radicais também podem curtir vôo livre ou que o espírito do vijante pedir...

Vale do Ciclo do Café - RJ

Conservatória

Cidade de tradição agropecuária, Cornservatória fez principalmente de seu turismo cultural, sua marca peculiar. Famosa por suas serestas, é comum nas portas das casas locais uma placa com o nome e a autoria da melodia preferida de seu morador. Conservatória ou "Pedacinho do Céu" como é chamada, é distrito de Valença e oferece boa relação de atrativos ecoturísticos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Região dos Lagos - RJ

Cabo Frio

Considerada a capital do roteiro turístico da Região dos Lagos, a história de Cabo Frio tem seu começo nos tempos da colonização do país, mais precisamente em 1503, quando Américo Vespúcio ergueu no local a primeira benfeitoria portuguesa. O território, dominado pelos índios Tamoios em disputa com os Goytacazes, foi dominado pelos europeus que, para consolidar a ocupação militar, ergueram um forte no povoado - na época conhecido como Santa Helena - o forte São Mateus. A vida dos pescadores e colonos locais sustentava-se na pesca, agricultura e extração de sal, até a a década de 50, quando a cidade entrou para o circuito turístico, consolidando a Região dos Lagos como opção a turistas do mundo todo.

Armação dos Búzios

Durante o período colonial, a posição e o tamanho da costa brasileira sempre foram pontos de vulnerabilidade, permitindo a invasão de franceses, ingleses e holandeses nos dominios de Portugal. Assim ocorreu com à região que hoje corresponde à Armação dos Búzios, onde inicialmente houve a exploração de Pau-brasil e depois, já no século XVIII a pesca de baleias, na areia da Praia dos Ossos. Funcionado como porto secreto para a chegada de navios negreiros, a aldeia de pescadores saiu do isolamento do restante do estado na década de 6, com a visita da atriz Brigitte Bardot. A partir daí, o balneário passou a ser um dos mais disputados a cada temporada no litoral fluminense. Daquele núcleo escondido atrás da Serra das Emerências, onde só nativos conheciam e desfrutavam das belezas paradisíacas de suas enseadas, Búzios não deixou nem vestígios, com a agitação e badalação de suas praias. Só restou o nome - dado em função ao tipo de concha muito encontrado no local.

Arraial do Cabo

Privilegiada pela paisagem de enseadas e matas densas, a região que corresponde à Arrail do Cabo era o alvo preferido dos navios piratas - prova disso é o número de naufrágios observados em sua costa. Primeiros Habitantes do local, os índios Tamoios viviam essencialmente da pesca nas águas cristalinas das praias locais. Hoje o mesmo cenário é roteiro de mergulhadores do mundo inteiro e a pesca predatória foi banida desde que, na cidade, foi criada a primeira Reserva Extrativista Marinha do Brasil, criando um cinturão de proteção às ricas fauna e flora marinha locais.



Angra dos Reis & Ilha Grande - RJ

Angra dos Reis

É magnifíca a exuberância natural de Angra dos Reis. Suas calmas refletem o verde da Mata Atlântica. Cada uma de suas baías, enseadas, ilhas e ilhotas traz surpresas de diferentes naturezas. Um barco é certamente mais que necessário para se conhecer o melhor da região. eMas além da beleza, há muitas histórias para contar. Descoberta em 1502 suas terras abrigavam os bravios índios Guaianás. Apesar dos conflitos com os nativos, a ocupação se deu em 1556 e o lugar ganhou o nome de Vila Velha. Em 1593 foi elevada à condição de Paróquia, sob à invocação dos Santos Reis Magos. Além das lavouras de cana-de-açúcar, o porto de Angra determinou seu desenvolvimento. De lá partiram em direção ao velho continente o ouro e pedras preciosas que vinham de Minas Gerais, durante o Ciclo do Ouro. Mais tarde teria grande importância para o ciclo cafeeiro. Sua decadência foi marcada pela construção da Estrada de Ferro Pedro II, que ligava Rio a São Paulo, passando pelo Vale do Paraíba, sem ramal de ligação com o porto. Durante o regime militar, Angra voltou a conhecer o Progresso, com a instalação da usina nuclear Angra 1 (1972-1980), o terminal petrolífero da baía de Ilha Grande e a rodovia federal Rio-Santos.

Ilha Grande

Seus primeiros habitantes foram os índios Tamóios. Depois deles vieram os portugueses, que cultivaram cana-de-açúcar. Sua beleza e encanto despertou até a atenção de D.Pedro II, que adquiriu em 1884, as fazendas do holandês (atual Abraão) onde seria contruído o Lazareto (centro de triagem e quarentena para os enfermos que chegavam no Brasil) e Dois Rios onde posteriormente foi construído o Instituto Penal Cândido Mendes, implodido em 1994. Seu território abriga a Área de Preservação Ambiental dos Tamóios, a Reserva Biológica da Praia do Sul; o Parque Estadual Marinho do Aventureiro e o Parque Estadual da Ilha Grande. Existem projetos para que no futuro próximo, as três reservas tornem-se uma só. A ilha que oficialmente pertence ao munícipio de Angra dos Reis, é toda recortada por trilhas, sendo mais de 15 percursos diferentes que levam a belas enseadas, prais paradisíacas e a dois povoados.

Visconde de Mauá - RJ

Formado a partir da colonização do século XIX, foi estabelecido como núcleo de povoamento só com a chegadas dos imigrantes europeus, principalmente os alemães, a partir da década de 1910. Nas duas décadas seguintes, Visconde de Mauá teve importante participação na pecuária da região, sendo que a vocação turística só viria a aparecer a partir de 1940, com a criação do Parque Nacional de Itatiaia. O surgimentos de chalés, pousadas e pensões para turistas a partir da década de 70 e 80 mudou o perfil da região e desses núcleos de Resende, Itatiaia, caracterizando-os como pólo ecoturístico.

Itatiaia & Penedo - RJ

Itatiaia

Onde a mantiqueira volta suas encostas para o estado do Rio de Janeiro fica a região de Itatiaia, assim chamada pelos tupis-guaralanis o que significa "pedra cheia de pontas". O cenário e ao ambiente serrano contrastam com da orla marítima e por isso, são um chamariz aos turistas. Na sua porção com menores altitudes, a paisagem é de Mata Atlântica com árvores de grande porte e nascentes de água. São as perobas, cedros, paineiras e jequitibás revelando pequenas cachoeiras e compondo o hábitat de pacas, macacos, lobos-guarás e quase 400 espécies de aves. A partir de 2.000m acima do mar, surgem as plantas retorcidas de campos de altitude e as piscinas naturais dos picos, tal como o pico culminante - o Pico das Agulhas Negras com 2.787m. Programa para todos os gostos e preparos físicos: a parte alta do Parque tem as Prateleiras e as Agulhas Negras, para os adeptos de escaladas e caminhadas; já na parte baixa, ficam os hóteis e as trilhas leves, além de rios e cachoeiras.


Penedo

Na região onde fica o bairro de Penedo, no município de Itatiaia, existia no fim do século passado, a Fazenda Penedo que era uma importante produtora de café. O fim da escravatura e as sucessivas crises econômicas por que passou, condenaram a propriedade ao uso impróprio das terras, com ocorrência de queimadas e devastações. A chegada dos grupos de imigrantes finlandeses, na década de 1920, mudaria essa situação. Atraídos pelo clima bom e e as terras altas com porções de várzea para plantação, esses estrangeiros acabaram por imprimir seu estilo em Penedo, dando origem a essa colônia finlandesa. O grande destaque na região fica com o Rio das Pedras, que nasce no Pico das Agulhas Negras a localidade. Ele é cercado por vegetação esparsa, com mangueiras e eucaliptos. A paisagem de vale e a presença de rochas em todo o seu leito contribuem para a formação para a formação de piscinas naturais, corredeiras e lagos, aproveitadas em muitos casos para construção de saunas filandesas - uma característica especial da região.

Paraty - RJ

O isolamento foi o principal responsável pela conservação da arquitetura, da cultura, da culinária, da arte e das festas de Paraty. Início do Caminho do Ouro, a cidade também serviu para escoamento de café.No entanto, o declínio da economia cafeeira e a construção da Estrada de Ferro Pedro II, que ligava o Rio a São Paulo, passando pelo Vale do Paraíba, determinaram a sua decadência. Hoje é possível passear pelas ruas de calçamento irregular (chamado pé-de-moleque), inclinadas em direção ao mar ( para evitar enchentes) e ladeadas pelo casario conservado e representativo das arquiteturas dos séculos XVIII e XIX. Os carros são proibidos no bairro histórico declarado em 24 de março de 1966, Monumento Histórico Nacional. Do cais saem passeios de escuna e mergulho. Adentrando pelo continente, está o Parque Nacional da Serra da Bocaina, com toda a exuberância da mata atlântica.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Rio de Janeiro - RJ

Desde o batismo já ouve confusão, a Baía de Guanabara, desembarque de colonizadores que ali aportaram, foi confundida com a foz de um grande rio, logo no primeiro dia do ano de 1502. E pronto virou Rio de Janeiro, capital do Brasil até 1960. O segundo maior centro urbano do país confunde seus visitantes mostrando-lhes deslumbrantes belezas naturais, como a orla repleta de lindas praias de areias claras e ,a ao mesmo tempo, a caótica ocupação urbana. Se de um lado, há a maior floresta urbana do mundo, o Parque Nacional da Tijuca, do outro está a Rocinha, uma das maiores favelas do mundo. O trânsito e a violencia no entanto, não são capazes de tirar o título de cidade maravilhosa. A poucos minutos do centro, é possível encontrar trilhas ecológicas e opções para a prática de todo tipo de esporte.


terça-feira, 23 de junho de 2009

Campos do Jordão - SP

A cidade turística mais alta do Brasil, com 1628 metros, é o principal refúgio de inverno dos paulistanos. Os visitantes buscam o frio da Serra da Mantiqueira, que pode chegar a 0°C, e a programação cultural de julho, quando é realizado o Festival de Inverno. A cidade oferece ainda diversas opções de passeios (jipes, de trem, a cavalo e a pé, no Horto Florestal) e de compras, principalmente malhas e chocolates. A cidade dispõe de hotéis charmosos e restaurantes de várias especialidades.

Circuito das Águas Paulista



Águas de Lindóia - SP



O ritmo tranquilo da cidade e as fontes radiativas descobertas no início do século XX são os principais atrativos.





Serra Negra - SP



Uma das estâncias hidromineirais mais urbanizadas do estado de São Paulo, divide com Amparo o título de vida noturna mais agitada da região. Possui várias fontes de águas radiativas espalhadas pelo perímetro urbano, com destaque para a remodelada Fonte Santo Agostinho. No centro vende-se malha e acessórios de couro. Ainda preservam algumas tradições, como as charretes que levam o visitante aos principais pontos turísticos.





Socorro - SP



Grande produtora de malhas, que podem ser encontradas em lojas localizadas na entrada da cidade. É muito procurada para a prática de esportes de aventura no Rio do Peixe, como o rafting.





Cunha - SP

No final do século 17, exploradores e tropeiros já transitavam pela região onde está Cunha. Durante as viagens pelo Caminho Velho da Estrada Real, entre Paraty e Ouro Preto, fazim então paradas na localidade então conhecida como Boca do Sertão, um ponto de pouso e abastecimento. Em 1730 surgia um pequeno núcleo em torno da capela Sagrada Família, erguida por portugueses da família Falcão. Com o fim do Ciclo do Ouro, muitos viajantes se instalaram no povoado e, em 1785, a freguesia era declarada Vila de Nossa Senhora de Cunha, homenageando com seu nome, o governador da provínica de São Paulo, Francisco da Cunha Menezes. A cidade de Cunha nascia em meados do século 19, quando os antigos caminhos foram calçados para transportar café, cultivado em larga escala no Vale do Paraíba. Na tranquila cidade de Cunha ainda podem ser vistos igrejas e casarões do período colonial e trechos da Estrada Real. Também foram preservadas manifestações folclóricas como o Moçambique, Congada e Jongo, que celebram a Festa do Divino, realizada anualmente em julho. O munícipio abriga porções de vegetação nativa em duas unidades de conservação com passeios em trilhas e cachoeiras: Parque Estadual da Serra do Mar e o Parque Nacional da Serra da Bocaina.

terça-feira, 16 de junho de 2009

PETAR - SP

O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) é considerado uma das Unidades de Conservação mais importantes do mundo. Abriga a maior porção de Mata Atlântica preservada do Brasil e mais de 300 cavernas.É considerado hoje um patrimônio da humanidade, reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

Localizado no sul do Estado de SP, nas cidades de Apiaí e Iporanga, está o PETAR. Parque com mais de 300 cavernas, dezenas de cachoeiras, trilhas, comunidades tradicionais e quilombolas, sítios arqueológicos, paleontológicos... é realmente um verdadeiro paraíso escondido entre vales e montanhas.
Criado por um decreto, em 1958 (Governo do Estado de SP), com cerca de 35 mil hectares de Mata Atlântica preservada, tornou-se depois da década de 90 um dos locais perfeitos para a prática de alguns esportes radicais, com espeleo, rapel, bóia cross, cascading, bike e, de algumas atividades, como educação ambiental e fotografias.
No Petar você irá encontrar milhares de espécies de aves, mamíferos de grande porte, como pacas, antas, bugios, e muitas espécies de bromélias, orquídeas, palmito juçara, alem de uma imensa quantidade de córregos e rios com águas transparentes.
As cavernas existentes oferecem vários níveis de desafios. Há desde cavernas com enormes rios, escaladas, mergulhos e rapeis à cavernas com estruturas turísticas, escadas, passarelas e pontes.

Litoral Sul de SP

Peruíbe

Cidade de veraneio com prais urbanizadas no centro, boa estrutura de serviços e vida noturna agitada no verão. Ao sul, com acesso por estrada de terra, estão as praias mais bonitas e menos frequentadas, podendo ser conhecidas em passeios de jipe. Há rios e cachoeiras cercados por vegetação nativa. Na Estação Ecológica da Juréia, não são permitidas visitas.


Cananéia

Situada em um estuário, não tem praias. Mas passeios de barco levam à Ilha Comprida e à Ilha do Cardoso, onde se encontram praias desertas e trilhas ecológicas. Cidade histórica (fundada em 1532), preserva algumas construções coloniais, como a Igreja de São João Batista.

Ilha Comprida


Além de possuir a segunda maior praia do Brasil, ilha Comprida é considerada um dos lugares de maior diversidade de aves migratórias da América do Sul.

Barretos - SP






Cerca de 600.000 pessoas vão à cidade para a Festa de Peão de Boiadeiro, que dura 11 dias. A abertura ou "alvorada" é sempre numa quinta-feira da segunda quinzena de agosto. As provas eliminatórias da categoria iniciante são no primeiro fim de semana. Nos quatro último dias, há o rodeio internacional e as finais. Bailes, shows animam todas as noites.
No último sábado o concurso da Qieima do Alho resgata tradição culinária das antigas comitivas que conduziam a boiada pelo interior paulista. A refeição consiste em feijão gordo, arroz de carreteiro e paçoca de pilão.

Brotas - SP

Os esportes radicais, praticados no rio Jacaré-Pepira e nas dezenas de cachoeiras, tornaram a cidade um dos principais destinos ecoturísticos do estado de São Paulo. Os hotéis não dão conta do número de visitantes que procuram a cidade nas férias e feriados em busca de aventura.

A descida de corredeiras em botes de borracha (rafting) ou bóias (boia-cross) é a atividade mais procurada por turistas que vão a Brotas em busca de aventura. O cenário é o rio Jacaré-Pepira, principal curso d'água, com corredeiras classes III e IV (numa escala que vai até VI) e margens cobertas demata bem preservada. O trajeto do rafting tem 6 km (3 horas) e passa por trechos alternados de remansos e corredeiras intensas.

Ilha Bela - SP

O Município de Ilhabela compreende: Ilha de São Sebastião, Ilhas de Búzios, Ilha da Vitória (habitadas), e mais os ilhotes: das Cabras (também habitada), Serraria (em frente a praia do mesmo nome), Castelhanos, lagoa, Figueira (na baia de Castelhanos) e das Enchovas (na baia das Enchovas).

Atualmente a economia do município de Ilhabela está voltada apenas para o turismo.

Litoral Norte de SP

Ubatuba

Há opções de praias para todos os públicos, desde as ondas fortes de Itamambuca, até as águas calmas do Lázaro. Chamam a atenção também as desabitadas com acesso por trilhas, como Brava da Alamada e Cedro. Para quem procura movimentação, a melhor alternativa é a Praia Grande ou passeios de escuna até a Ilha de Anchieta. Em Ubatuba são encontrados também trechos preservados de Mata Atlântica no Parque Estadual da Serra do Mar.


São Paulo (Interior)

Assis - SP



Lençóis Paulista - SP




Conhecida como a Cidade do Livro, possui a maior biblioteca do interior de São Paulo.


É a cidade do escritor e jornalista Orígenes Lessa .




Barra Bonita - SP

Barra Bonita fica no centro-oeste paulista, a 280 quilômetros da capital. Aqui, o Rio Tietê tem até 12 metros de profundidade. As margens ficam a 200 metros de distância.

Rio acima, os turistas se surpreendem com a paisagem. Na região conhecida como Baixão de Serra, a 20 quilômetros da represa, é comum ver grupos de biguás que sobrevoam o Tietê num balé. Esse é o ponto de encontro do rio Tietê com o rio Piracicaba. A maior atração para os turistas aqui fica nas margens. São 40 quilômetros de praias. Longe de São Paulo, no centro-oeste do estado, o Tietê é limpo.




As embarcações sobem o rio com destino a usina hidrelétrica. Construída na década de 60, a barragem possui um canal de eclusagem que mede 125 metros de comprimento por doze metros e meio de largura. "A eclusa de Barra Bonita foi a primeira a entrar em funcionamento na América do Sul. Ela é como se fosse um grande elevador de água. O rio Tietê desse lado está 26 metros acima do nível.

Os barcos são amarrados às boias. Com as comportas fechadas, começa o processo. A eclusa é uma câmara. Por baixo dela, a água entra por gravidade da parte mais alta da barragem. Em 12 minutos, 50 milhões de litros completam o tanque. Quando o nível da água se iguala, uma das comportas é aberta.

Barra Bonita conta com uma das únicas pontes pênseis do interior paulista, a ponte Campos Salles. A estrutura montada em 1915 foi trazida da Europa. Antigamente era aberta para dar passagem aos navios movidos a vapor que transitavam pelo rio. Hoje virou um cartão postal, assim como a paisagem do Tietê.









São Paulo


Cultura, gastronomia e negócios são três fortes razões para conhecer a capital paulista, que é a maior cidade da América Latina. Em nenhuma outra cidade brasileira o visitante tem tanta oferta de cinemas, teatros, eventos, centros de compra, e tipos de culinária. A megalólope conta ainda com parques, construções históricas, museus, casas de espetáculo e a mais badalada vida noturna do país.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Caparaó




PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ


Abriga o terceiro pico mais alto do pais, o Pico da Bandeira. Por volta de 1.859 D. Pedro II determinou que fosse colocada uma bandeira do Império no pico mais alto da Serra do Caparaó.
Acredita-se que a denominação "Pico da Bandeira" se deva a esse fato.
O Parque abriga ainda outros picos, menores em tamanho, mas não menos importantes, como o Pico do Cristal, Pico do Calçado, Pico do Cruzeiro e o Pico de Camilo.
A beleza natural da Serra do Caparaó atrai, anualmente, um grande número de pessoas interessadas em desfrutar momentos inesquecíveis em um ambiente de tranqüilidade e beleza.
O Parque Nacional de Caparaó encontra-se numa área onde se salientam as terras mais altas da porção sudeste do Brasil. O relevo é fortemente ondulado, as altitudes variam de 997 metros, no local denominado Vale Verde, até 2.890 metros, no seu ponto culminante, no Pico da Bandeira.






O Vale Verde, cercado por matas com árvores finas e compridas e samambaias gigantescas, é cortado pelo Rio Caparaó, de águas cristalinas.
A rede de drenagem é caracterizada por numerosos rios perenes, de pequeno e médio porte, com forte declividade, sendo freqüente a ocorrência de corredeiras, rápidos e algumas cachoeiras de grande beleza cênica, como a Cachoeira Bonita, com uma queda de aproximadamente 80 metros.
O clima é tropical, sendo os meses chuvosos caracterizados pela presença de nebulosidades.
A vegetação é quase que na totalidade secundária e os representantes mais típicos são as quaresmeiras, embaúbas, ipês, canelas e canjeranas, além das taquaras.






Ainda encontramos grande variedade de musgos, hepáticas, líquens, pteridófitas e, sobretudo, orquídeas.
O que resta da fauna do Parque se resume a pequenos animais relativamente comuns, como o gambá, o tapeti, alguns roedores de certa importância, como a paca e o caxinguelê, além de alguns predadores menos exigentes quanto ao espaço vital, o cachorro-do-mato, irara, guaxinim e pelo menos uma, espécie de gato-do-mato.
A avifauna é formada por espécies notáveis e muito comuns no Sul do Brasil, como os urubus pretos e, inhambu-chitã; o mais freqüente rapineiro é o gavião-carijó, além de diversas outras aves, desde beija-flores até espécies mais corpulentas, como a siriema.

Terras Altas da Mantiqueira

No extremo sul do Estado de Minas Gerais, no meio do triangulo formado pelos três maiores centros urbanos brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte), em plena APA da Mantiqueira, com vários dos maiores picos do Brasil, com as quatro estações do ano bem definidas, entrecortada por vários rios, com belíssimas corredeiras e cachoeiras, encontra-se a região denominada Circuito Turístico Terras Altas da Mantiqueira. Porta de entrada dos Bandeirantes no século XVI, o circuito é agora a porta de entrada para o Turismo em Minas, pelo Caminho Velho da Estrada Real.


Monte Verde

Localizada em um vale no alto da Serra da Mantiqueira, o local é muito procurado principalmente no frio. O visitante pode fazer caminhadas até os picos da região, alugar um quadriciclo e explorar as montanhas e comer foundes e trutas, além é claro da deliciosa comida mineira.

Vilas e Fazendas



As Marcas da história do Ciclo do Ouro em Minas Gerais e de seus personagens estão impressas em cada igreja, museu e fazenda da região.A Inconfidência Mineira, a Guerra dos Emboabas, a Revolução Liberal, as trilhas do Caminho Novo, depois
Estrada Real, estão evidentes em todos os cantos do circuito, além das festas típicas, da deliciosa comida preparada no fogão a lenha, o artesanato, a música e a religiosidade desse povo amigo e hospitaleiro.
O Circuito Villas e Fazendas leva o visitante a descobrir em cenários bucólicos, um pouco da história dessa gente e de lugares inspiradores, como Carandaí, Catas Altas da Noruega, Conselheiro Lafaiete, Cristiano Otoni, Itaverava, Lamim, Queluzito, Ressaquinha, Rio Espera, Santana dos Montes, São Brás do Suaçuí e Senhora de Oliveira.