sexta-feira, 24 de abril de 2009

Caparaó




PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ


Abriga o terceiro pico mais alto do pais, o Pico da Bandeira. Por volta de 1.859 D. Pedro II determinou que fosse colocada uma bandeira do Império no pico mais alto da Serra do Caparaó.
Acredita-se que a denominação "Pico da Bandeira" se deva a esse fato.
O Parque abriga ainda outros picos, menores em tamanho, mas não menos importantes, como o Pico do Cristal, Pico do Calçado, Pico do Cruzeiro e o Pico de Camilo.
A beleza natural da Serra do Caparaó atrai, anualmente, um grande número de pessoas interessadas em desfrutar momentos inesquecíveis em um ambiente de tranqüilidade e beleza.
O Parque Nacional de Caparaó encontra-se numa área onde se salientam as terras mais altas da porção sudeste do Brasil. O relevo é fortemente ondulado, as altitudes variam de 997 metros, no local denominado Vale Verde, até 2.890 metros, no seu ponto culminante, no Pico da Bandeira.






O Vale Verde, cercado por matas com árvores finas e compridas e samambaias gigantescas, é cortado pelo Rio Caparaó, de águas cristalinas.
A rede de drenagem é caracterizada por numerosos rios perenes, de pequeno e médio porte, com forte declividade, sendo freqüente a ocorrência de corredeiras, rápidos e algumas cachoeiras de grande beleza cênica, como a Cachoeira Bonita, com uma queda de aproximadamente 80 metros.
O clima é tropical, sendo os meses chuvosos caracterizados pela presença de nebulosidades.
A vegetação é quase que na totalidade secundária e os representantes mais típicos são as quaresmeiras, embaúbas, ipês, canelas e canjeranas, além das taquaras.






Ainda encontramos grande variedade de musgos, hepáticas, líquens, pteridófitas e, sobretudo, orquídeas.
O que resta da fauna do Parque se resume a pequenos animais relativamente comuns, como o gambá, o tapeti, alguns roedores de certa importância, como a paca e o caxinguelê, além de alguns predadores menos exigentes quanto ao espaço vital, o cachorro-do-mato, irara, guaxinim e pelo menos uma, espécie de gato-do-mato.
A avifauna é formada por espécies notáveis e muito comuns no Sul do Brasil, como os urubus pretos e, inhambu-chitã; o mais freqüente rapineiro é o gavião-carijó, além de diversas outras aves, desde beija-flores até espécies mais corpulentas, como a siriema.

Terras Altas da Mantiqueira

No extremo sul do Estado de Minas Gerais, no meio do triangulo formado pelos três maiores centros urbanos brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte), em plena APA da Mantiqueira, com vários dos maiores picos do Brasil, com as quatro estações do ano bem definidas, entrecortada por vários rios, com belíssimas corredeiras e cachoeiras, encontra-se a região denominada Circuito Turístico Terras Altas da Mantiqueira. Porta de entrada dos Bandeirantes no século XVI, o circuito é agora a porta de entrada para o Turismo em Minas, pelo Caminho Velho da Estrada Real.


Monte Verde

Localizada em um vale no alto da Serra da Mantiqueira, o local é muito procurado principalmente no frio. O visitante pode fazer caminhadas até os picos da região, alugar um quadriciclo e explorar as montanhas e comer foundes e trutas, além é claro da deliciosa comida mineira.

Vilas e Fazendas



As Marcas da história do Ciclo do Ouro em Minas Gerais e de seus personagens estão impressas em cada igreja, museu e fazenda da região.A Inconfidência Mineira, a Guerra dos Emboabas, a Revolução Liberal, as trilhas do Caminho Novo, depois
Estrada Real, estão evidentes em todos os cantos do circuito, além das festas típicas, da deliciosa comida preparada no fogão a lenha, o artesanato, a música e a religiosidade desse povo amigo e hospitaleiro.
O Circuito Villas e Fazendas leva o visitante a descobrir em cenários bucólicos, um pouco da história dessa gente e de lugares inspiradores, como Carandaí, Catas Altas da Noruega, Conselheiro Lafaiete, Cristiano Otoni, Itaverava, Lamim, Queluzito, Ressaquinha, Rio Espera, Santana dos Montes, São Brás do Suaçuí e Senhora de Oliveira.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Noroeste

Aqui, onde a terra é mais antiga, Minas Gerais mostra-se como uma sábia senhora, orgulhosa das marcas que o tempo e a história lhe esculpiram. O noroeste é lugar para o cerrado mineiro se mostrar verdadeiro, revelando sem pudor sua vegetação agreste, cortada de hora em hora pelo verde dos buritizeiros. Testemunha de tantos ciclos da história do estado, a região desde cedo identificou-se como uma zona de passagem: viu os homens carregarem as pepitas de ouro e diamantes das bandas centrais, viu o gado entrar pelo norte e sair pelo oeste, viu a riqueza do subsolo acabar e também viu a terra ser abandonada.
Foi então a vez das grandes planícies do Noroeste virarem latinfúndios de monocultura e pasto para o gado zebu. Mineiro tropeiro que até hoje permanecem na paisagem, mas agora, lado a lado com a tecnologia, vêm transformando os campos castigados em um oceano verde de soja.
Paracatu
Poucos lugares apresentam tanta diversidade quanto Paracatu. É a única cidade histórica da região Noroeste de Minas Gerais. São dois séculos de história que refletem a cultura barroca em casarios, igrejas, sobrados, becos e ruas. A diversidade ecológica também está presente nas grutas, cachoeiras, flora e fauna.

São Gonçalo do Rio Preto

Parque Estadual do Rio Preto

Situado totalmente no município de São Gonçalo do Rio Preto/MG - Alto Jequitinhonha, no complexo da Serra do Espinhaço, o Parque possui um relevo acidentado, constituído por rochas de quartzo que apresentam formações diversificadas. Destacam-se as serras Mata dos Crioulos, do Taiobal, do Córrego da Lapa, do Alecrim. A região é privilegiada pelos recursos hídricos, abrigando nascentes de diversos córregos e rios, dentre os quais destacam-se o Rio Preto, os Córregos da Égua, da Lapa e das Boleiras, formando cachoeiras, piscinas naturais, corredeiras, sumidouros, cânion e praias fluviais com areias brancas.

Delfinópolis

No século XIX, Violanta Luzia de São José, doou 288 hectáres de terra para a construção da capela do Divino Espírito Santo. A partir daí, começou a se formar um núcleo chamado Povoado Espírito Santo da Forquilha. Em 1919, em homenagem ao governador do Estado, Delfim Moreira da Costa Ribeiro, a cidade recebeu o nome de Delfinópolis. A cidade possui 1.375 km2 de área, 6.501 habitantes, altitude variando entre 671m e 1.400m. Nas atividades agrí-colas, destacam-se: milho, café, cana-de-açúcar, banana, arroz, feijão e melancia. Na pecuária: leite e seus derivados, gado de corte e suinocultura.

A cidade possui vários atrativos, possuindo mais de 150 cachoeiras distribuídas entre serras e vales, formadas por rios de águas cristalinas que compõem um cenário de rara beleza.

Delfinópolis é repleto de trilhas entre serras e vales, com paisagens deslumbrantes ecenários paradisíacos.

Araxá

A imagem turística de Araxá sempre foi associada à uma estância hidromineral. Desde o começo do século XX, as fontes do Barreiro comecaram a ser procuradas pelos "aquáticos", visitantes que por lá apareciam em busca das famosas águas com reconhecidas propriedades medicinais. Desde então, hotéis, pousadas e casas de banho foram sendo construídos para abrigar os turistas. No entanto, foi a partir da construção das Termas e do luxuoso Grande Hotel de Araxá, na década de 1940, que a cidade se tornou ainda mais conhecida, no Brasil e no exterior. Em 1994, o Hotel e as Termas foram fechados, mas em 2001 foram reabertos após os trabalhos de restauração, trazendo de volta os "aquáticos" para as atrações do Barreiro.



Termas de Araxá

As termas antecederam a construção do próprio hotel, tendo sido inauguradas em 1942. A procura por banhos e tratamentos estéticos oferecidos foi tão grande que logo se fez necessário providenciar acomodação para os entusiasmados frequentadores - o governo da época não deixou por menos e contruiu uma das mais imponentes construções de lazer do país, o Grande Hotel.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Centro-oeste




Zona da Mata

Parque Estadual Serra do Brigadeiro

É uma das mais importantes reservas naturais de Minas Gerais, ocupando o extremo norte da Serra da Mantiqueira, entre os vales do Carangola, Glória e Rio Doce.
A Serra do Brigadeiro possui inúmeras nascentes, que contribuem de maneira significativa para a formação de duas importantes bacias hidrográficas do Estado: a do Rio Doce e a do Paraíba do Sul.
Caracterizado pela Floresta Atlântica de Encosta e por Campos de Altitude, o Parque possui importância vital na preservação destes dois biomas. A Serra é considerada um paraíso botânico, por abrigar espécies raras e ainda não catalogadas pela ciência.
No Parque existe uma neblina, que se mantém quase o ano todo encobrindo as serras e picos.



Leopoldina

A altitude da sede é de 225 m, e o ponto culminante do município possui altitude de 712 m. A maior parte do município tem topografia que varia de ondulada a montanhosa.
As terras de Leopoldina estão totalmente inseridas na bacia do rio Paraíba do Sul.

No centro da cidade, localiza-se o Museu Espaço dos Anjos, construção do século XIX onde viveu o poeta paraibano Augusto dos Anjos (1884-1914). No distrito de Piacatuba, encontra-se instalado o Museu da Eletricidade, próximo à Usina Maurício (1809). A cidade também possui bibliotecas, conservatório de música e associações culturais.




Cataguases

Cataguases possui um relacionamento surpreendente com o modernismo. Na década de 1920, abraçou a modernidade através da literatura, depois aconteceram as parcerias com o cinema, a arquitetura e as artes plásticas. Seu surpreendente acervo artístico e arquitetônico é raro de ser encontrado em uma cidade do interior brasileiro.Desse legado ficou o gosto pelas atividades culturais; a cidade possui seis centros culturais, cinco estabelecimentos de ensino superior, dois museus e vários eventos culturais. Cataguases é uma das mais importantes cidades da Zona da Mata mineira. O centro histórico é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).




Circuito Turístico Nascente do Rio Doce

Os rios Xopotó e Piranga são considerados as nascentes do Rio Doce, que é a mais importante bacia hidrográfica totalmente incluída na Região Sudeste. Nessa micro-região Nascentes do Rio Doce integram o circuito os seguintes municípios: Alto Rio Doce, Brás Pires, Carandaí, Cipotânea, Presidente Bernardes, Ressaquinha, Senador Firmino e Senhora dos Remédios.

Triângulo Mineiro


Ponte sobre o rio Paranaíba no pontal do Triângulo na divisa de Minas Gerais com Mato Grosso do Sul.


Estádio Municipal João Havelange no Parque do Sabiá em Uberlândia.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Vale do Aço




Parque Estadual do Rio Doce
O parque foi criado em função da presença do ecossistema Mata Atlântica e de sua rica biodiversidade (Flora e Fauna) apresentando várias espécies ameaçadas de extinção como o jacaré do papo amarelo, onça pintada, mono-carvoeiro e o mutum do sudeste.
É reconhecido como Reserva da Biosfera pela UNESCO possuindo a maior reserva genética de Mata Atlântica do Estado.
O parque é constituído por uma área de aproximadamente 36 mil hectares de mata atlântica continua, intercalados por um conjunto de aproximadamente quarenta lagoas, sendo considerado o terceiro maior complexo lacustre do país. A maior das lagoas a Dom Helvécio, com 7 Km² de superfície e 39.2 metros de profundidade.
O Parque Estadual Rio Doce tem seus limites junto a centro urbanos, como a cidade de Timóteo, Coronel Fabriciano e Ipatinga, onde está instalado um grande pólo siderúrgico. Em seu entorno estão extensas plantações de eucalipto.

Circuito das Águas


São Lourenço

Na segunda metade do século 17, quando so bandeirantes atravessaram a serra da mantiqueira em direção às minas de ouro, o Pouso do Lourenço, que ficava nas terras do bandeirante Lourenço Castanho Taques, já era um conhecido local de parada. Com o decorrer do temo, a propriedade foi mudando de donos, até que no início do século 19, João Francisco Viana, herdeiro dos terrenos, fez uma visita à região e descobriu as fontes de águas minerais que ganharam fama na província como as Águas Santas do Viana. Em 1890, era criado a Companhia de Águas Minerais de São Lourenço. Dois anos depois, inaugurava-se a primeira fonte, a Oriente. Na primeira década do século 20 eram feitas captações de outras fontes e construídos os pavilhões que as abrigam, além de jardins e balneários. Hoje, o Parque das Águas é a maior atração da cidade e recebe visitantes de todo o país em busca das propriedades medicinais de suas águas minerais.




Caxambu

As fontes de águas minerais descobertas em 1814 tornaram Caxambu conhecida em todo país. Na decada seguinte, enquanto se esperava a autorização para construção da primeira Capela na Fazenda Caxambu, um arraial surgia nas imediaões. Em 1748, era erguido um templo dedicado à Nossa Senhora dos Remédios, em torno do qual se constituiria a futura cidade. As propriedades medicinais e a diversidade dos tipos de águas reunidos em só local deram impulso ao crescimento de Caxambu. Já em 1868, a Princesa Isabel e seu marido o Conde d'Eu, chegavam para uma estação de águas, quando incentivaram a construção da Igreja de Santa Isabel. A origem do nome Caxambu possui duas versões. Uma se atribui aos escravos, e seria derivada de duas palavras de origem congolesa: cacha (tambor) e mumbu (música), por causa dos sons emitidos pelo borbulhar das águas; ou do tupi "catã" (borbulhar) e "mbu" (ferver), em referências às águas que soltam borbulhas como se estivessem fervendo. O Parque das Águas com 12 fontes é um dos mais bonitos e completos balneários do país.


Itabirito & Rio Acima



Itabirito

Itabirito está inserida na região do Quadrilátero Ferrífero e abriga importante atividade de exploração de minério, além de outros ramos dinâmicos nos setores da indústria e de serviços.

No final do século XVII, as descobertas de ouro nas imediações de Sabará e Ouro Preto provocaram um grande deslocamento de pessoas para a região central de Minas Gerais. Colonos e imigrantes de vários lugares começaram a povoar as terras que, em pouco tempo, transformaram-se em arraiais, freguesias e vilas.












Os povoamentos iniciais na Sede e nos distritos de Itabirito (Acuruí, São Gonçalo do Bação e São Gonçalo do Monte) são contemporâneos às primeiras explorações auríferas em Minas. Durante esse período destacam-se: a presença do Distrito de Acuruí (antigo Rio das Pedras) em um dos braços da Estrada Real, ligando Sabará a Ouro preto; o Pico de Itabirito como marco geográfico para os deslocamentos das expedições pelo Rio das Velhas; e a edificação de grande parte dos antigos templos religiosos de Itabirito.


As atividades de mineração do ouro na Sede e em Acuruí continuaram ativas e influenciaram a economia regional até meados do século XIX, apesar dos sinais de esgotamento de boa parte das jazidas em Minas Gerais.


Cachoeira Chica Dona

A cachoeira possui duas quedas. A primeira está na parte de cima da estrada e, com 40m, cai em um poço propício para crianças pela sua pouca profundidade e falta de correnteza. A segunda queda fica na parte de baixo da estrada, tem 70m de altura e forma um grande lago.






Cachoeira na serra do Capanema






















Acuruí



Em 1694 chegaram nesta região os primeiros garimpeiros. No dia 24 de junho de 1698, com a chegada do bandeirante Antônio Dias,deu-se início a maior corrida do ouro da história das Américas.

O vilarejo de Acuruí, que em tupi-guarani significa "rio de pedras", foi fundado em 1702 pelos bandei-rantes e está dentro do traçado da Estrada Real.Os tropeiros que passavam na região em busca de ouro, precisavam parar para dormir, se alimentar e descansar seus animais, que eram o principal meio de locomoção no século XVIII.

Promoveu-se assim a fundação da vila de Acuruí, com fazendas de arquitetura muito peculiar e que serviam como base para que os tropeiros e mineradores fizessem seus negócios.
A medida que o número de tropeiros foi aumentando, o vilarejo começou a crescer, famílias foram constituídas e a necessidade de uma infra estrutura de hospedagem apareceu. Criou-se, no local onde hoje é a lagoa, a Pousada Casa de Pedras, que foi construída pelos escravos no intuito de receber os tropeiros e famílias que estivessem de passagem, oferecendo também alimentação.

Entre os anos de 1730 e 1750 iniciou-se a escassez do ouro e os tropeiros e bandeirantes deslocaram-se de Acuruí, em busca do ouro de aluvião (encoberto por uma crosta negra, que é o óxido de ferro). Ficaram na vila pessoas idosas e famílias que possuíam crianças muito pequenas e não conseguiam se deslocar.
Desde então, Acuruí encontra-se preservada, mantendo seu conjunto arquitetônico do século XVIII praticamente intacto.





























Rio Acima




Situado às margens da antiga Estrada Real, o atual município de Rio Acima surgiu como um povoado em torno de uma capela erguida nos barrancos do Rio das Velhas, por volta do ano de 1736.




Situado na bacia hidrográfica do rio São Francisco, o município é banhado pelo Rio das Velhas, pelo Rio do Peixe e por vários córregos menores, como o Córrego do Vilela, o Córrego do Mingu, o Córrego do Viana, o Córrego Fazenda Velha, o Córrego da Água Limpa e o Córrego Santo Antônio, que, ao desembocar contra a correnteza no Rio das Velhas, produz o fenômeno das águas correndo acima. Daí a origem do nome do município.
Seu relevo apresenta cristas entremeadas de vertentes ravinadas e vales encaixados, com altitudes que variam de 700 a 1 400 m. Rio Acima apresenta uma altitude máxima de 1 665 m, na Serra do Espinhaço.


Alto Paranaíba



Cachoeira dos Borges em Guimarânia a 25km de distância partindo de Patos de Minas ou de Patrocínio.





Cachoeira em Presidente Olegário, cidade popularmente conhecida como P.O.












Patos de Minas ocupa uma posição privilegiada no ranking das cidades mineiras, figurando entre as 20 maiores cidades do Estado de Minas Gerais em arrecadação geral de tributos do estado e a 16ª maior cidade de Minas Gerais em população.










Congonhas & Belo Vale











Por estar localizada no quadrilátero ferrífero, é uma cidade onde se notifica intensa atividade de extração de minério de ferro. A economia da cidade se vê voltada para a agricultura, evidenciada pela produção de mexerica Pocan. Belo Vale possui um setor turístico relativamente atrativo, onde encontra-se cachoeiras belíssimas, a famosa Fazenda Boa Esperança e o Museu do Escravo,com peças e utensílios usados pelos Senhores de Escravos, é o único museu no Brasil exclusivo da época da escravidão.



Mariana


Em 1696, bandeirantes chegam a um ribeirão do qual dão o nome de Ribeirão do Carmo, homenageando a padroeira do dia, Nossa Senhora do Carmo. O ouro encontrado levaram os exploradores a montarem ali um acampamento. No entanto, a falta de recursos e a fome fizeram com que, depois de dois anos, abandonassem o local. Em 1703 o arraial de Ribeirão do Carmo é erguido definitivamente no mesmo lugar. Após a Guerra dos Emboabas, em 1709, o povoado é declarado a primeira capital São Paulo e Minas de Ouro, condição mantida até a mudança da administração para Vila Rica, em 1720. Dois anos depois, por determinação do Rei de Portugal, D. João V, Ribeirão do Carmo torna-se a primeira vila da capitania. Além da experiência política, Mariana experimentou um grande desenvolvimento econômico promovido pelas descobertas de ouro, o que fez com que recebesse um conjunto de importantes construções religiosas e civis, muitas preservadas até hoje.



Igreja de São Pedro dos Clérigos : é bem perceptível a influência italiana nessa igreja da segunda metade do século XVIII. O traçado poligonal e ovalado marcam bem esta característica. Não se sabe quem foi o autor e executor do projeto. Suas obras permaneceram paralisadas por mais de um século. O exterior é imponente e se encaixa perfeitamente no conjunto paisagístico ao seu redor. O interior é bem simples e teve seu acervo de artes sacras transferido para o Museu Arquidiocesano. Merece destaque o altar-mor em cedro e um dos maiores santos-do-pau-oco de Minas. Da torre se tem uma bela vista de Mariana. A subida é permitida.




Distrito a 22 quilômetros do centro de Mariana. A cachoeira de mesmo nome é ponto de encontro de gente jovem. Além de bucólico, o lugar também é muito conhecido por seu artesanato em pedra-sabão, sisal, talhas e tapeçaria.














Passagem de Mariana


O distrito, está 5km de Mariana, pela rodovia dos Inconfidentes. O povoado de passagem foi fundado em 1719 por mineradores da vila do Ribeirão do Carmo. Com as grandes descobertas de ouro no local, no século 18, o morro de Santo Antônio foi o principal sítio aurífero de Passagem. No início dos anos de 1700 é fundada a igreja de Nossa Senhora da Glória.






A mina da passagem é a atração mais famosa, e foi criada em 1821 e desativada em 1984. Neste período foram retiradas 35 toneladas de minério. É a maior mina de ouro aberta à visitação. A mina tem 315 metros de extensão, podendo ser conhecida por visitantes. O passeio em um carro sobre trilhos chega a 120m de profundidade.


Há um lago interno formado provavelmente por águas de chuva onde é possível nadar e mergulhar com cilindro desde que tenha experiência para mergulhos em cavernas.

Cordisburgo & Circuito das Grutas


Cordisburgo

O que mais atrai turistas à cidade é a Gruta do Maquiné. São 7 salões que podem ser percorridos em uma caminhada leve sobre passarelas.

Casa Guimarães Rosa
A casa onde nasceu o famoso escritor foi reformada e transformada em museu em 1974, após passar por vários proprietários. Os visitantes são recebidos por jovens carentes que contam histórias sobre o escritor e declamam trechos de suas obras. A loja mantida pelo pai de Guimarães Rosa e que funcionou até 1923 ressurgiu no mesmo cômodo; agora vende lembranças da cidade, e livros de Guimarães Rosa.







O nome Cordisburgo em homenagem ao Sagrado Coração de Jesus, pois a etimologia vem do hibridismo cordis, do latim, que significa "coração"; e burgo, do alemão, que significa "vila" ou "cidade".

A paissagem que inspirava Guimarães Rosa, pode proporcionar encontro com belas cachoeiras, embora nem sempre encontre sinalização.






Gruta do Maquiné

Gruta foi descoberta em 1825 pelo fazendeiro Joaquim Maria Maquiné na época proprietário das terras.

O Berço da Paleontologia Brasileira foi explorada cientificamente pelo sábio naturalista dinamarquês Dr. Peter Wilhelm Lund em 1834, que em seguida, mostrou ao mundo as belezas naturais de raro primor.

O elemento principal de sua formação é o carbonato de cálcio, ajudando também outros minerais como: a sílica, gesso, quartzo e o ferro. Suas galerias e salões, verdadeiras estranhezas arquitetônicas são resultado do trabalho formidável da água em persistência de milênios. Dr. Lund permaneceu dentro da caverna quase dois anos fazendo seus estudos sobre a paleontologia brasileira e descobriu restos humanos e de animais em petrificação do Quaternário. Entre outros, foram achados esqueletos de aves fossilizadas com a extraordinária curvatura de até três metros.

A Gruta possui 7 salões explorados, totalizando 650 metros lineares e desnível de apenas 18 metros. O preparo de iluminação e passarelas possibilitam aos visitantes vislumbrarem, com segurança, as maravilhas de Maquiné, onde todo percurso é acompanhado por um guia local.













Zoológico de Pedra
















Gruta Rei do Mato (Sete Lagoas)

A gruta possui quatro salões e uma extensão de 220 metros. No interior pode-se observar estalagmites, estalactites e cascatas de pedras calcárias. Algumas de suas belezas estão bem representadas no quarto salão, onde há formações raras, como duas colunas cilíndricas e esbeltas compostas por cristais de calcita. Esse tipo de formação é uma raridade no mundo.



Acredita-se que a Gruta Rei do Mato tenha sido descoberta no final da década de 20, mas apenas no final da década de 60 é que o seu interior foi realmente explorado. O primeiro homem, que se tem registro, a entrar em seus salões foi José Eloy de Deus. A abertura para visitação pública apenas ocorreu em 22 de outubro de 1988, após receber apoio de diversos órgãos governamentais ligados ao meio ambiente e que garantem a preservação e o aproveitamento turístico.







Gruta da Lapinha (Lagoa Santa)

A Gruta da Lapinha está localizada na região arqueológica de Lagoa Santa, dentro do perímetro da capital de Minas Gerais.Surgiu a partir de rochas calcárias formadas pelos restos marinhos do fundo do mar raso da bacia do Rio das Velhas.Restos que foram acumulados em camadas superpostas e trabalhados pela erosãoprovocada pelas correntes marinhas e aéreas.Hoje, nos seus 511 metros de extensão e 40 metros de profundidade, podemos observar formas surpreendentes, originadas das formações de espeleotema, destacando-se couve-flor, cascata, cortina e pirâmides. Estas são apenas algumas das formas que valem a pena ser conhecidas.
Quando o Dr. Peter Lund descobriu a Gruta da Lapinha parecia ter certeza de que, mais que uma descoberta cientifica, estava fazendo uma descoberta de vida, de arte, de passado, de presente, de futuro.