Litoral Norte

Ilha de Itamaracá

A Ilha de Itamaracá que em tupi-guarani quer dizer "pedra que canta", deu nome a capitania hereditária que englobava a região entre Itamaracá e a Paraíba. No século 17, os holandes então em Pernambuco, construíram ali o Forte Orange, que recebeu este nome em homenagem à família real holandesa. Hoje Itamaracá é o principal ponto turístico do litoral norte do estado, guardando desde o centro de proteção e pesquisa do peixe-boi marinho a igrejas e construções da época do Brasil Colônia.

Fernando de Noronha

O arquipélago de Fernando de Noronha é consagrado como um dos locais mais bonitos do Brasil e paraíso do mergulho. Está protegido por duas unidades de conservação: um Parque Nacional e uma área de Proteção Ambiental. O Parque Nacional Marinho é formado por 21 ilhas num total de 112 km2. Cerca de 85% do parque estão no mar. A maior ilha onde estão as principais atrações e infra-estrutura de visita tem 17 km2. As maiores ilhas são Fernando de Noronha, Rata, Rasa, Meio, Lucena e Sela Gineta. As restantes são rochedos praticamente inacessíveis. As praias podem ser conhecidas em passeios de barco a partir do porto de Santo Antônio, de bugue, contornando a ilha ou a pé até as praias mais próximas.

Sertão Pernambucano

Caruaru

Localizado no agreste pernambucano, Caruaru é famosa por sua festa junina, pelo artesanato e por sua feira livre. Na comunidade do Alto do Moura, área rural de Caruaru, concentra-se a produção dos artesãos que seguem arte do grande mestre Vitalino. Ele foi criador do forte estilo dos bonecos de barro que retratam o cotidiano e o folclore nordestino. No Museu do Barro estão algumas de suas peças. Na cidade há também museu em homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

Alto do Moura: O bairro é referência nacional na produção de cerâmica e considerado pela UNESCO "como o maior centro de arte figurativa das Américas".

Bonito

Localizado em terreno montanhoso da Serra da Borborema, Bonito destaca-se pelas cachoeiras que banham o município. No período de chuvas o acesso pode ser precário. Ainda há uma colônia de japoneses que produzem flores e que abastecem parte do estado.

Petrolina

A cidade é abencoada pelo rio São Francisco. As atividades turísticas e a economia giram em torno do rio e fazem de Petrolina a maior cidade do Sertão Pernambucano.

Dados revelam que é uma das regiões que mais produzem frutas no mundo com 12 mil km2 de plantio, proporcionados graças à irrigação das águas do rio São Francisco.

Porto de Galinhas

O litoral sul do Recife é das regiões com melhor infra-estrutura para receber visitantes. As praias de Cabo de Santo Agostinho, Tamandaré, Porto de Galinhas fazem parte de uma região conhecida como Costa Dourada. O trecho que mais valorizou foi de Porto de Galinhas, praia do município de Ipojuca. Fazem parte dela as praias de Maracaípe, Muro Alto, Cube e Serrambi.
Em 1850 foi proibido o desembarque de navios negreiros no porto do Recife. Para fugir da fiscalização, os contrabandistas encontratam mais ao sul um local seguro para desembarque. Os barcos traziam galinhas d'angola e escravos. A senha para avisar sobre a chegada de "mercadorias" era: tem galinha nova no porto. A antiga vila de Porto Rico ficou então conhecida como Porto de Galinhas.

Olinda - PE

"Oh, linda situação para se erguer um cidadela", teria dito Duarte Coelho, o donatário da capitania de Pernambuco, ao avistar o lugar pela primeira vez, em 1535. Com a instalação dos conventos, mosteiros e do Colégio dos Jesuítas, a vila foi crescendo, implusionada pela riqueza gerada pela cana-de-açúcar. Em 1630 foi invadida e incediada pelos holandeses, permanecendo estagnada por 24 anos, tempo que durou a ocupação. Com a vitória dos pernambucanos, a vila foi se reerguendo e foram reconstruídos igrejas e casarões. Foi elevada à categoria de cidade e permaneceu como capital do estado até 1827.

Recife - PE

Até o século 17, Recife foi apenas uma aldeia, funcionando como porto da vila de Olinda, na época o centro mais importante da região. Sua expansão teve início em 1630 com a ocupação holandesa. Por sediar o domínio holandês no Brasil, Recife foi batizada, na época, de Nova Amsterdã. Em 1637, chegou à cidade o conde Maurício de Nassau, que iniciou processo de urbanização.

A capital pernambucana é cercada de água por todos os lados. Formada por três ilhas - Boa Vista, Santo Antônio e Recife, que também formam o Centro Antigo - a cidade é cortada pelos rios Capiparibe, Beberibe e Jordão. Unindo diversos pontos das ilhas ao continente, 39 pontes surgem ao longo da cidade, o que proporcionou o apelido de "Veneza Brasileira".

Há muitos monumentos históricos espalhados, o que deixa os visitantes entusiasmados ao passarem a pé por ruas antigas, estreitas e cheias de história.

Mercado de São José

Cerca de 500 boxes expõem a diversidade do artesanato pernambucano, além de boas opções para compra de peixes e frutos do mar. O prédio foi construído em 1875 com estrutura de ferro pré-fabricada trazida da França.

Vale Europeu - SC

As influências alemã e italiana na colonização se revelam principalmente no estilo arquitetônico das edificações, na gastronomia e em outras manifestações culturais. Visitar cidades como Blumenau, Brusque, Pomoerode, Rio dos Cedros e Nova Tentro é conhecer um pouco de uma Europa antiga.

Blumenau

Os primeiros colonos chegaram à região em setembro de 1850, liderados pelo filósoso alemão e fundador da cidade, Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau. Nos primeiros anos a colônia se manteve como propriedade particular de seu fundador, mas com o desenvolvimento acelerado em pouco tempo foi elevado à categoria de município. Maior força econômica do Vale Europeu, a cidade é um importante centro de produção têxtil e de cristais. Blumenau mantém os costumes de seu povo, nas fachadas de seus casarões e no conunto do patrimônio histórico os traços herdados da colonização alemã.

Oktoberfest: Classificada como a segunda maior festa alemã do mundo, é realizada em Blumenau desde 1984. Inspirada na Oktoberfest de Munique (Alemanha), o evento atrai milhares de pessoas à cidade. São 17 dias de festa, quando ocorrem desfiles e apresentações de grupos folclóricos. Durante o evento pode-se observar as clássicas tradições alemães como música, dança e culinária típica.

Ibirama

A colonização de Ibirama teve início em 1897 com a chegada de integrantes da Sociedade Colonizadora Hanseática, uma das entidades criadas na Alemanha para supervisionar a migração no Brasil. Uma expedição chefiada pelo diretor da sociedade, Alfred W. Sellin, fundou a sede da colônia que recebeu o nome de Hamônia. A emancipação ocorreu em 11 de março de 1934. Neste ano seu nome foi alterado para Dalbérgia e em 1943 finalmente foi nominada de Ibirama que em linguagem indígena significa "terra da fartura".

A cidade também é conhecida pelo seu potencial turístico. As belezas naturais e o relevo acidentado tranformam Ibirama em um local propício para a prática de esportes de aventura, tais como: Rafting, Rappel, Trekking, Canyoning. O turismo rural e a preservação da cultura também são de relevância como atrativo turístico.