sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Chapada Diamantina

Na Chapada nascem cerca de 90% dos rios da Bahia, como o rio de Contas, Paraguaçu e o Jacuípe. São milhares de quilômetros de águas cristalinas que brotam nos cumes, escorrem pelas serras em cachoeiras ( como a da Fumaça, com seus 340 m de queda), deságuam em planaltos e planícies, formando poços, piscinas naturais e escavando cavernas e grutas. É nesta região que estão os 3 pontos mais altos de todo o estado: o Pico das Almas, com 1958m, o do Itobira com 1970m, e do Barbado com 2080m, que também é o ponto culminante da região nordeste. O parque nacional da Chapada Diamantina é a grande atração da região, com 152 mil há de área, que abrigam vales, montanhas, cachoeiras, cavernas e poços. A cidade de Lençóis e a principal referência para quem pretende conhecer e explorar a chapada.

Costa dos coqueiros

Situado no extremo norte do litoral baiano, até a divisa com Sergipe, o roteiro estende-se de Lauro de Freitas, primeira cidade litorânea depois de Salvador, até o município de Jandaíra, onde fica a praia de Mangue Seco. Praticamente todo o trecho é cortado pela BA-099, conhecida como estrada do coco, ao sul, e linha verde ao norte. A história da região começou em 1549, com a chegada do homem das armas Garcia D’Ávila, vindo com o primeiro governador geral do Brasil, Tomé de Souza. Em meados de 1550, fez erguer, em uma colina chamada pelos índios de Tatuapara, uma torre (que não existe mais) no local que é conhecido hoje como Praia do Forte. A partir deste marco a dinastia Garcia D’Ávila fez expandir seu domínios por 800.000km2, estendo-se da Bahia até a divisa do Maranhão com Piauí. Foi o maior latifúndio do mundo.

Caminhos do Oeste

A região oeste do estado da Bahia, que começa nas águas do Velho Chico e é delimitada pelos estados vizinhos Minas Gerais, Goiás e Tocantis, é composta por chapadas, caatinga, rios, corredeiras, cachoeiras e grutas. São três destinos interessantes. Na margem direita do Rio São Francisco, Bom Jesus da Lapa tem grutas e passeio de barco pelo rio. Em Barreiras há a Área de Proteção Ambiental do rio de Janeiro, que abriga as cachoeiras do Redondo e do Acaba Vidas, e onde pode-se fazer um rafting no rio das Fêmeas e rapel em cavernas. A bacia do rio Corrente oferece opções de roteiros ecoturísticos e prática de esportes como trekking e cavernismo nos municípios que a compõem: Santa Maria da Vitória, São Félix do Coribe, Correntina e Santana.

Lagos do São Francisco (BA)

O roteiro compreende a região conhecida como Submédio São Francisco, que abrange áreas da Bahia e Pernambuco, desde de Remanso, na Bahia, na represa de Sobradinho até Paulo Afonso, também na Bahia. São áreas onde as represas das hidrelétricas de Sobradinho e Paulo Afonso formam imensos lagos. A principal atração é o próprio Rio São Francisco, que apresenta várias opções de lazer: passeios de barcos, praias, lagos, ilhas fluviais, pescarias, esportes náuticos e as usinas hidrelétricas com suas imensas barragens e eclusas. Alguns esportes radicais também podem ser praticados nas cidades do roteiro como bungee jump na ponte D.Pedro II, em Paulo Afonso, um salto de 85m, sobre o Rio São Francisco.

Sertão (BA)

Localizado ao norte de Salvador, na divisa com estados de Sergipe e Pernambuco, o roteiro é marcado pela vegetação de caatinga, e principalmente por ter sido palco de eventos importantes da história do Brasil. Foi nessa região que Antônio Conselheiro e seus seguidores fundaram o Arraial de Canudos, hoje submerso, que resistiu heroicamente às investidas das volantes da polícia. Também foi nela que cangaceiros de Lampião tiveram seus embates com as forças policiais. As cidades que compõem o roteiro tem características diversas. Euclides da Cunha, que foi abrigo e quartel das forças que lutaram na Guerra de Canudos; o município de Canudos, onde estão as ruínas da cidade submersa de Antônio Conselheiro; Monte Santo, local de peregrinação, Cipó e Caldas do Jorro, estâncias hidrominerais, e a Reserva Ecológica do Raso da Catarina.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Costa do Dendê (BA)


Situado ao sul de Salvador, o roteiro compreende a região de Valença, passa pela ilha de Tinharé, pela Baía de Camamu e chega à Península de Maraú, estendo-se até a foz do rio de Contas, na divisa com Itacaré. Os acidentes geográficos que compõem a Costa do Dendê, como rios, ilhas, baías e penínsulas, refletem a exuberância de suas matas, manguezais, restingas, cachoeiras e praias. O roteiro pode ser divido em duas grandes regiões: Ilha de Tinharé que inclui Cairu (Garapuá, Morro de São Paulo e Boipeba), Valença e Baía de Camamu, abrangendo a Península de Maraú. As dificuldades de acesso ajudam ambas a serem bem preservadas, fazendo da Costa do Dendê um dos roteiros mais interessantes e bonitos do nordeste.



Morro de São Paulo

O território compõem de 3 grandes ilhas: Tinharé, Velha Boipeba e Cairu, a duas primeiras banhadas a leste pelo Oceano Atlântico, e a última pelo Canal Tinharé, que separa as duas, fazendo um percurso aproximado de 6 milhas. A vila é procurada por suas praias e piscinas naturais de águas claras. Para mergulhar o local é excelente, principalmente nos recifes de coral em Guarapuá. Já os praticantes de trekking podem percorrer a região, passando pelas ruínas da fortaleza e e subir ao morro do farol, para se ter uma vista panorâmica de todas as praias e recantos da ilha. Desde 1630, Morro de São Paulo cotava com uma fortaleza, e em sua fase áurea com efetivo de 183 homens, que zelavam por 51 peças de artilharia e uma muralha de 1.000 metros de extensão. Esse conjunto é de relevante interesse arquitetônico, com remanescentes de construções históricas, como a casa da guarda, casa dos oficiais, armazéns, paiol, capela e o farol, construído entre 1850 e 1855, que serve ainda de baliza para entrada no canal de Taperoá. Compõem o sítio histórico: as ruínas da antiga casa do capitão, a fundação da primitiva capela de Nossa Senhora da Luz, entre outras.


























Boipeba

Separada pela ilha de Tinharé pelo rio do inferno, Boipeba possui mais de 20 km de praias preservadas e pouco freqüentadas. O nome Boipeba é de origem tupi “mboi-peba”, “cobra chata” possivelmente uma referência à tartaruga marinha ou uma espécie de cobra, que quando irritada, achata o corpo. Localizada ao sul da Ilha de Tinharé é habitada pelos povoados de Velha Boipeba, Moreré e São Sebastião. Boipeba oferece aos visitantes passeios pela Mata Atlântica, além é claro de rios e belíssimas praias.

Valença

Cortada pelo rio Uma, Valença é uma cidade colonial da segunda metade do século 18. Ainda conserva seu patrimônio arquitetônico e cultural, com as calçadas de pedras irregulares, as igrejas do século 18 e 19, os sobrados coloniais, e as ruínas da primeira fábrica de tecido do país. Também foi em Valença que surgiu a primeira rede hidráulica da Bahia e foi instalado o primeiro gerador movido pela força da água, a Usina Candengo, de 1908. o patrimônio natural da cidade inclui 15km de praias, cachoeiras e áreas de mangue. Centro artesanal de construção naval localizada nas margens do rio Uma, é de Valença que saem escunas e barcos para Morro de São Paulo e Boipeba.
Camamu

A criação da Vila em 1565, com as de Cairu e Boipeba, deve-se ao segundo donatário da capitania de Ilhéus, Lucas Giraldes. A cidade possui um rico patrimônio artístico e urbanístico, além de uma das maiores igrejas de interior do estado, a matriz de Nossa Senhora da Assunção, do século 18. Camamu segue a tradição luso-brasileira de cidades alta e baixa, com ruas tortuosas e estreitas, observadas em Porto, Lisboa, Salvador e Maraú. Baía de Camamu é a terceira maior baía do país, ficando atrás da Baída de todo os santos, também na Bahia e a Baía de Guanabara no Rio de Janeiro. Nela encontram-se as ilhas de Âmbar, Sapo, Flores, Ilha Grande e Ilha Pequena, e as cachoeiras do Acarai, de Santa Isabel e do salto Pinaré.

Maraú

A importância da cidade de Maraú em tempos passados, aparece nos prédios de arquitetura com características portuguesas do século 18. no mirante da cidade alta, consegue-se uma excelente vista do estuário de Maraú e da cidade baixa, podendo-se observar a área das embarcações no atracadouro. Recentemente a Península de Maraú começou a ser descoberta pelos turistas, o que contribuiu para abertura de pousadas e restaurantes. As suas praias estão entre as mais belas do Brasil, principalmente a de Taipus de Fora.

Costa do Cacau (BA)

A capitania de Ilhéus, doada ao fidalgo português.Jorge de Figueiredo Côrrea em 1534, abrange a atual Costa do Cacau. Palco de luta entre colonizadores e índios, nos seus primeiros anos, e entre grandes latifundiários, no século 19, a região foi imortalizada pelos romances de Jorge Amado. Nas fazendas de cacau e em Ilhéus, desenrolaram as tramas de Cacau (1933), Terras do Sem Fim (1941) e São Jorge dos Ilhéus (1944). Ilhéus mais tarde também testemunhou o drama de Gabriela, Cravo e Canela (1958). Hoje são as praias, ilhas, parques, lagos e rios que atraem os turistas e movimentam a economia de Ilhéus, Itacaré, Canavieiras, Una, Santa Luzia e Uruçuca. As unidades de conservação preservam mangues, restinga e principalmente, a parcela mais significativa da mata atlântica brasileira do nordeste do país.

Ilhéus

A história de São Jorge de Ilhéus começa em 1534, quando o rei Dom João III resolveu dividir o Brasil em 15 capitanias hereditárias. São Jorge dos Ilhéus, mais tarde apenas Ilhéus, foi sede da capitania de mesmo nome e palco de lutas entre portugueses, índios, franceses e holandeses. Mas só conheceu a prosperidade no século 19, com o cultivo do cacau. O Museu Regional do Cacau, fundado em 1982 para preservar e divulgar a memória da comunidade, tem em seus acervo, documentos, fotografias, objetos e obras de artistas plásticos. O museu permite uma visão do ciclo do cacau e de parte da vida de seus habitantes. A Praça do Cacau tem quase 100 tipos de cacaueiros de todo o mundo, representando a cultura do cacau no Brasil, na África e na Ásia. Além da cultura Cacaueira, a cidade apresenta várias atrações naturais como praias, fazendas e parques.


Itacaré

A cidade é pequena e tranqüila, apesar de ter aumentado muito o fluxo de turistas desde a pavi
mentação da BA-001 até Ilhéus. Sua posição geográfica propicia a formação de ondas grandes (as maiores da Bahia) e excelentes para a prática de surfe. A maioria das praias está na APA Itacaré - Serra Grande. As praias ao norte, do lado esquerdo do rio de Contas, são alcançadas apenas de barco. Mas Itacaré apresenta outras atrações além de praias: rafting no rio de Contas, cachoeiras, trekking por entre manguezais e Mata Atlântica.


Canavieiras

A origem do nome Canavieiras é controversa: decorreria do nome da família Vieira que plantava cana-de-açúcar na região do Poxim, assim cana-dos-vieiras teria derivado para Canavieiras. Os primeiros habitantes vieram de Ilhéus na primeira década do século 18. Eles ergueram uma capela dedicada a São Boaventura. Anos mais tarde, os habitante da Freguesia de São Boaventura do Poxim vieram a saber de uma ilha à margem do rio Pardo e para lá se mudaram, deixando o núcleo inicial do povoamento. O novo lugar apresentava condições mais favoráveis, pois as terras se prestavam ao plantio de cana-de-açúcar. Um rápido desenvolvimento ocorreu na propriedade dos Vieiras, seus primeiros colonizadores. Canavieiras passou a ter o foro da cidade em 1881. a geografia de Canavieiras inclui 7 ilhas marítimas, diversas fluviais, 17 km de praias, coquerais, mata-atlântica e áreas de manguezal que abrigam diversas espécies de aves. Na ilha de Italaia, e em certos trechos da praia da Costa, há areias monazíticas. Com um dos maiores pesqueiros naturais de robalo do Brasil, a cidade atrai pescadores de diversos locais.

Costa do Descobrimento (BA)


A região preserva boa parte da paisagem avistada pela esquadra de Cabral. São praias, enseadas, baías, falésias, rios e riachos, contornados por coqueirais, manguezais e Mata Atlântica. O principal pólo é a cidade de Porto Seguro, onde oficialmente, o Brasil foi descoberto, que dispõe de boa estrutura hoteleira e aeroporto internacional. Muitos passeios estão relacionados à natureza, assim como a práticas de esportes náuticos, caminhadas, cavalgadas, surfe e mergulhos. Recifes de Fora, Coroa Alta e Trancoso são as principais opções de passeio de escuna. São várias as opções de roteiros ecológicos: O Parque Nacional do Monte Pascoal, o Parque Nacional Pau-Brasil, Caraíva, Trancoso, Arraial D’Ajuda, as áreas de Proteção Ambiental de Santo Antônio e da Coroa Vermelha, a foz do rio João de Tiba e do rio Jequitinhonha.

Porto Seguro

Cidade monumento nacional instituída por decreto federal desde 1973. o sítio histórico da Cidade Alta foi um dos principais núcleos habitacionais do Brasil e desempenhou papel importante nos primeiros anos de colonização. A cidade oferece história, cultura, arte e belezas naturais. São 90 km de praias protegidas por recifes de corais, além de enseadas, rios e riachos, coqueirais e Mata Atlântica. A vida noturna é animadíssima. Na Passarela do Álcool, são armadas dezenas de barracas onde são preparados variados coquetéis de frutas.

Arraial d’Ajuda

A descoberta de uma fonte milagrosa, com propriedades de cura, durante a construção da primeira ermida, pelos jesuítas, em 1549, fez surgir a devoção por Nossa Senhora d’Ajuda. Era então, posto avançado para observação da costa e base para catequizar os índios. Daí nasceu a povoação do Arraial d’Ajuda. O vilarejo sobreviveu aos ataques dos índios devido à sua localização. Do alto de uma falésia Arraial d’Ajuda oferece vista panorâmica da costa. Suas ruas e becos são estreitas e sem calçamento, as pousadas são rústicas, mas aconchegantes e há bons e variados restaurantes. A noite é agitada no calçadão da “Broadway”, que reúne vários bares. No verão acontecem os luaus. Seu litoral está entre os mais bonitos da costa brasileira, com falésias e piscinas naturais formadas pelos recifes de coral.

Trancoso

Fundada pelos jesuítas no século 17, Trancoso é um vilarejo mais sossegado que as vizinhas Porto Seguro e Arraial d’Ajuda. A área central, conhecida como Quadrado, concentra a maioria dos bares, pousadas e restaurantes. Além de uma agitada vida noturna, Trancoso tem praias muito bonitas e com trechos praticamente desertos, onde se pratica nudismo.

Caraíva

Antigo vilarejo indígena de Cramimoã, Caraíva fica na foz do rio que lhe empresta o nome. Até pouco tempo a energia era solar ou através de geradores. A dificuldade de acesso à vila de Caraíva, antiga aldeia de índios Pataxós, é a que mantém preservada sua paisagem. As ruas são de areia e as pousadas oferecem algum conforto aos turistas. Um passeio pelo rio Caraíva é uma boa opção para conhecer a região. Subindo o rio por aproximadamente 6 km até a ponte do boi, na entrada da reserva Pataxó de Barra Velha, avista-se, ao longo da margem esquerda, as matas preservadas do Parque Nacional de Monte Pascoal. Pode-se chegar às praias de barco, a pé ou a cavalo. Praticamente desertas, as praias do norte são delimitadas por falésias, como a de Jacumã – enseada com recifes. Na praia do espelho, a transparência da água reflete a paisagem como um espelho, podendo observar esta característica do alto das falésias principalmente em dias claros. Ao sul, fica a praia de Barra Velha, uma das mais belas da região. Localizada na área do Parque Nacional Monte Pascoal, possui 8 km de extensão. É praticamente deserta, e delimitada pelo rio Corumbau ao sul. No alto está situada a aldeia Pataxó de Barra Velha.

Costa das Baleias (BA)



Situado no extremo sul da Bahia, na divisa com o Espírito Santo, o roteiro se divide de Mucuri até Pontal do Corumbau, no município de Prado, incluindo também as cidades de Alcobaça, Caravelas e Nova Viçosa. O nome do roteiro deve-se ao fato de o local ser berçário das baleias-jubarte, que frequetam os Arquipélago de Abrolhos, principal atrativo da região. A Costa das Baleias possuem grandes extensões de praias propícias para trekking e práticas de esportes náuticos, mas o o mergulho a principal atividade já que Abrolhos é um dos melhores e mais bonitos locais para prática desse esporte no país. Além do Parque Nacional Marinho de Abrolhos, há o Parcel das Paredes e recifes por toda a costa. As cidades que compõem o roteiro têm atrativos históricos, passeios pelos rios e mangues e o Parque Nacional do Descobrimento.


Caravelas

Principal ponto de apoio para quem visita o Arquipélago de Abrolhos, Caravelas foi construída em uma restinga estabilizadora no mangue, no encontro dos rios Caravelas, dos Macacos e Caribê. As primeiras notícias sobre o povoamento Santo Antônio dos Rios das Caravelas foram registradas em cartas jesuíticas datadas de 1581. mas antes em 1503, uma nau portuguesa da expedição exploradora de Gonçalo Coelho, comanda por Américo Vespúcio, aportou na foz do rio que mais tarde seria batizado de Rio das Caravelas.

Parque Nacional Marinho de Abrolhos


Criado por Decreto Federal, em 6 de abril de 1983.


Prado

Situado na fronteira da Costa do Descobrimento com a Costa das Baleias, Prado tem em sua história o primeiro contato entre os índios Pataxós e a esquadra de Pedro Álvares Cabral, na foz do rio Cahy. O Parque Nacional do Descobrimento fica próximo ao loca. Do alto da falésia, fica a Capela de Santo Antônio, toda de pedras retiradas do mar. Acredita-se que foi neste local que o capitão Nicolau Coelho, da armada de Pedro Álvares Cabral, pisou pela primeira vez, em 1500, em terras do Brasil.


Alcobaça

Os homens do Capitão Francisco Martins Ferreira, concessionário da Sesmaria recebida em 1697, foram os primeiros moradores da área. Por volta de 1752, lusitanos naturais de Alcobaça (Portugal) vieram de Caravelas e ocuparam uma área entre a margem esquerda do Rio Itanhém e o oceano atlântico, iniciando a ocupação do que viria ser mais tarde Alcobaça da Bahia. Hoje a cidade é uma das portas de entrada do Parque Nacional Marinho de Abrolhos e possuindo também diversas praias.



Salvador & Região

O roteiro compreende a região metropolitana de Salvador, a Baía de Todos os Santos e o Recôncavo Baiano. A descoberta oficial da baía é creditada ao florentino Américo Vespúcio em 1o de novembro de 1501. era costume naquela época nomear os lugares em que se aportava conforme o santo daquele dia no calendário, daí o nome de Baía de Todos os Santos ter sido dado ao local, que possui contorno aproximado 200km, recortado por enseadas, angras, lagamares e uma pequena baía, a de Aratu. A abertura entre a Ponta do Padrão e a Ponta do Garcez tem cerca de 33 km. Sua extensão em linha reta é de 50 km, da abertura até a cidade de São Francisco do Conde; e de 35 km, direção oeste-leste, de Paripe até a foz do rio Paraguaçu. Na baia encontra-se 56 ilhas. No Recôncavo, que identifica a região em torno da Baía de Todos os Santos, o fumo ocupou as terras do conjunto Cachoeira – São Félix – Maragogipe, cidades que preservam conjunto arquitetônico de sua fase áurea.



Salvador

Fundada em 29 de março de 1549, a cidade foi construída com a estrutura de um forte, nas terras situadas entre os pontos onde hoje se encontram o Pelourinho e Praça Castro Alves. Ao redor do núcleo inicialmente construído, foram sendo implantadas ruas estreitas e um casario simples. Como a cidade exercia funções múltiplas; cidade-fortaleza, e centro político-administrativo-comercial; criaram-se dois planos distintos, a cidade alta, ao redor da fortificação, e a cidade baixa, a partir do cais. Aos poucos, a arquitetura foi se sofisticando, com o surgimento de solares e casarões, fortes e igrejas, algumas riquíssimas, a partir da segunda metade do século 17. Até 1763, Salvador foi a capital da Coroa Portuguesa, destacando-se como principal porto da América do Sul até o século 18. Formado por um povo mestiço, que expressa alegria, criatividade, musicalidade, rico em folclore e manifestações culturais. Salvador é berço de grandes nomes em diversas manifestações artísticas. Além de um patrimônio histórico bem preservado, a cidade oferece praias, parques, rios e diversas atividades ecoturísticas.